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Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista,Sacerdotisa, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

BRONZITA - PARA PROTEÇÃO



Bronzita é pedra muito recomendada para pessoas ansiosas, agitadas ou com problemas emocionais, pois provoca uma profunda sensação de serenidade e nos auxilia a controlar mais as nossas emoções. 



pedra Bronzita funciona também como um amuleto mágico que atua nos protegendo de maldições, feitiços e maus olhados, fazendo com que estas energias negativas voltem a seu local de origem. 

Com isso as pessoas geradoras destes ataques terão que lidar com estas energias que lhes são enviadas de volta de modo ampliado. 

Se usada em conjunto com a Turmalina Negra estas energias negativas são desviadas e então desintegradas, deixando assim de existir. 

No corpo físico a Bronzita atua melhorando as dores musculares e auxilia na cura dos casos de câncer.  Você pode então usufruir da proteção desta poderosa pedra e usa-la como amuleto.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Ritual de Banimento com Tarot das Bruxas



O Tarot das bruxas é exatamente igual a um tarot convencional, contendo as 22 cartas, porém, as imagens que as ilustram trazem representações da natureza que são importantes para a religião Wicca. Jogar o tarot das Bruxas é exatamente igual a jogar outro oráculo de cartas, você as embaralha, pensa em sua pergunta e tira as laminas do monte. A interpretação das cartas também é igual.


O que você pode fazer, além de jogar o tarot das bruxas, é fazer rituais para atrair o amor e a proteção, pois esse oráculo está muito relacionado à magia.
Veja abaixo um exemplo de ritual de banimento para você fazer. O banimento serve para limpar e acabar com qualquer feitiço que tenham te jogado. Por isso, é sempre bom realizá-lo.

Ritual de banimento com Tarot das Bruxas

Material:
Toalha negra
Sal grosso
Vela preta
Essência de cipreste
Cartas do Tarot das Bruxas
Em uma noite de Lua Minguante, vá para um local a céu aberto ou ao menos abra suas janelas. Coloque a toalha sobre o altar, espalhe sal grosso sobre ela, separe uma vela preta, essência de cipreste e as cartas “Morte”, “Sacerdotisa” e “Roda da Fortuna”.
Sente-se tranquilamente, respire e respire o aroma do cipreste – sinta o cheiro das árvores antigas, aquelas que sobrevivem ao frio, que ladeiam túmulos e cemitérios. Todas essas coisas não são ruins, são apenas incompreendidas, assim como a figura da Morte e da Velha. Pegue a carta da Sacerdotisa, e feche os olhos. Visualize a imagem da carta tomando forma, pouco a pouco, e começando a se mover livremente, até que você esteja totalmente imersa naquela cena de poder. Converse com ela, e as bênçãos da Lua Minguante para que todas as energias lançadas contra você, intencionalmente ou não, sejam neutralizadas.
Ouça o que ela tem a dizer, seus conselhos são valiosos. Quando se sentir à vontade, abra os olhos. Crave suas unhas na cera da vela, fazendo desenhos (simples) enquanto pede em voz alta que todas as energias negativas de sua vida sejam absorvidas por ela. Unte a vela com a essência de cipreste, acenda-a e então coloque à sua frente as cartas do Tarot na ordem: “Morte”, “Sacerdotisa” e “Roda da Fortuna”.
Deixe a vela queimar até o fim, jogue o resto da cera no lixo (nunca polua a Natureza), recolha o sal grosso do altar e prepare um banho com ele.
Com esse ritual você vai ficar protegida contra qualquer mal que queiram causar à sua vida.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A Jornada do Herói no Mito da Caverna



Sob o disfarce de algumas variantes, o mito do herói é uma constante na história não só do Ocidente, mas da humanidade. Em geral, ele tem um sentido simbólico e segue uma jornada padrão, a qual Joseph Campbell descreve na sua obra clássica “O Herói de Mil Faces”. Esta mesma jornada aparece em diversas histórias que conhecemos, sendo uma delas o mito da caverna de Platão, que vamos analisar de modo sucinto para tentar demonstrar seu significado simbólico.
Como Campbell esclarece, devemos atentar para o sentido legítimo da luta do herói, sempre presente na mitologia, nos sonhos, na religião e nos contos de fada de todas as culturas e de todos os tempos, sendo de caráter religioso ou não. E esta luta não diz respeito à realidade física, e sim à realidade psicológica. Os perigos enfrentados, os monstros, as batalhas e tudo mais ocorrem num âmbito interno, pois sua jornada se desenrola dentro da própria psique do Homem. É nela que residem as nossas reais dificuldades e onde devem ser “combatidos os nossos demônios”.  Ao vencer a batalha, passando pelo caminho pedagógico da virtude, ocorre a transformação interna do sujeito e a Verdade Suprema é alcançada (ou, como dizia Platão, “lembrada”, pois ela já se encontra dentro de nós, só precisamos buscá-la), na qual o desejo e, conseguintemente a dor, não mais existe e sim o governo de si próprio. Somente o detentor desta Verdade Suprema é capaz de manter-se inalterado diante das vicissitudes do destino e dos sentidos, de distinguir as ilusões do mundo do verdadeiro Caminho. O herói, portanto, “simboliza aquela divina imagem redentora e criadora, que se encontra dentro de nós e apenas espera ser conhecida e transformada em vida”¹.
O percurso do herói, como já foi dito, segue um modelo padrão, a saber: separação – iniciação – retorno. A separação ocorre quando o sujeito deixa o reino externo e volta-se para o reino interno, ou seja, abandona a vida mundana e adentra no mundo da psique. Em outras palavras, ele migra do material e transitório para o que é eterno no mundo, do falso para o verdadeiro. A iniciação é quando a Verdade é-lhe revelada. O retorno é o momento em que o herói regressa ao convívio social para trazer aquela Verdade como mensagem. Para ilustrar essa jornada, podemos lembrar-nos da história de Moisés, em que ele sobe ao topo do Monte Sinai (separação), fala com Deus e recebe os mandamentos (iniciação), e depois volta para o seu povo e transmite os ensinamentos divinos (retorno). Além de Moisés, podemos citar Buda, Prometeu, Cristo, Arjuna e muito outros.
Antes de buscar as relações entre o mito da caverna e o padrão da jornada do herói estabelecido por Campbell (separação – iniciação – retorno), é necessário que recordemos rapidamente o que se passa na caverna de Platão. Nela, habitavam homens que, desde a infância, viviam acorrentados pelos pés, mãos e pescoço. Estavam sempre de costas para a saída, de modo que nunca podiam olhar para lá, mas sempre para a parede no fundo da gruta. O caminho até a saída era íngreme e nela havia uma fogueira cuja luz projetava, por cima da cabeça dos prisioneiros, sombras manipuladas por um operador. Também havia pessoas passando com objetos diversos, às vezes falando e às vezes não, mas que projetavam sua imagem e faziam-se escutar por aqueles que estavam acorrentados.  Estes nunca tinham visto nada além dessas sombras e, naturalmente, acreditavam que eram reais (inclusive achando que eram elas a falar o tempo todo). Daí, supõe-se que um dos homens seria libertado e sairia da caverna. Este homem, no princípio, ainda acostumado às sombras, não conseguiria enxergar bem a luz e não acreditaria que aquilo que estava vendo era real. No entanto, aos poucos, se adaptaria à luz e seria capaz de olhar diretamente para o Sol, percebendo que este é o responsável pelas estações do ano, pela abundância dos alimentos, pela sucessão dos dias, das semanas e dos anos, ou seja, pela vida. Então, também entenderia que as sombras às quais estava habituado não eram reais e sim projeções dos objetos verdadeiros. Ao voltar para a caverna, por ter os olhos ofuscados pela luz, não conseguiria ver nada nas sombras e passaria por ridículo, diriam que ele havia estragado os olhos ao sair da caverna. No entanto, o filósofo teria este dever de descer até os prisioneiros para contar sobre a Verdade.
O esclarecimento sobre este mito é dado pelo próprio Platão em “A República”. A caverna: simboliza o mundo visível, das ilusões. O caminho para a saída: ascensão da alma ao mundo superior, inteligível, a passagem do mundo exterior ao interior. O Sol: a idéia do Bem. A luz: a Verdade. Partindo dessas explicações, não fica difícil reconhecer a jornada do herói na alegoria platônica. O filósofo que sai da caverna, subindo até a saída e afastando-se dos outros prisioneiros, passa pela primeira etapa da jornada, a separação, ou seja, é o caminho da “transformação e purificação da alma para poder contemplar o Ser Supremo”² (o Sol). Ao contemplá-lo, assim como tudo que é iluminado por sua luz (a Verdade), ele passa pela segunda etapa, a iniciação, onde distingue o que é real e o que não é. Já a descida de volta à caverna corresponde a terceira e última etapa, o retorno. Para Platão, “a verdadeira educação consiste em despertar os dotes que dormitam na alma”, fazê-la voltar-se para a idéia do Bem (a origem de tudo), para o “caminho de formação espiritual pelo qual se possa progredir para um ser mais alto e, portanto, para uma mais alta perfeição (…) esse caminho é, segundo as palavras de Platão em ‘Teeteto’, o ‘da semelhança com Deus’”³.
Poderíamos então dizer que o herói platônico é, conseqüentemente, o filósofo, que busca dentro de si a virtude e a idéia do Bem, que consegue distinguir o que é ilusório no nosso mundo e viver de acordo com a Verdade Suprema. Ele reconhece a unidade dentro da multiplicidade e torna-a conhecida. Mas o caminho percorrido representa exatamente a saga do homem, de se aproximar do divino, de, através da virtude e do domínio de si próprio, tentar desvendar o mistério do mundo. Como Campbell descreve, o filósofo/herói é o “filho de Deus que aprendeu a saber o que esse título significa”.
¹ CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. 1ª ed. São Paulo: Cutrix/Pensamento, 2007, p. 43.
² JAERGER, Werner. Paidéia: Formação do Homem Grego. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, p. 887.
³ Ob. sit., p.  889, 890.
Referências:
CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. 1ª ed. São Paulo: Cutrix/Pensamento, 2007.
JAERGER, Werner. Paidéia: A Formação do Homem Grego. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
PLATÃO. A República. Tradução: Maria Helena da Rocha Pereira. 9ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

ARCANOS MENORES

Os Arcanos Menores surgiram antes do Arcanos Maiores, mais ou menos 50 anos antes segundo a história e não é conhecido como ou quem os teria criado ou reunido a ambos,  formando o que nós conhecemos atualmente como Tarô Completo com as suas 78 cartas
Destes se originaram as nossas cartas atuais de copas, espadas, paus, e ouros. Não existindo em nenhum ensino qual seria a sequência correta, cada um coloca o que convêm, entretanto utilizo a sequência abaixo, que parece ser a mais correta dos estudos que já realizei.

Tabela dos Arcanos Menores e Suas palavras-chave  apenas como referência.

Legenda: Castanho – positivo/melhoras – Vermelho – negativo/dificuldade – Azul – positivo/melhoras – Verde – positivos/melhoras.

Arcanos Menores e Valores Invertidos –  apenas para referência.









Explicação: nas cartas com duas cores a situação inicia-se com a primeira influência (cor) terminando com a segunda influência (cor).
– 9 de Paus = situação esta semi bloqueada, porém vai se desenvolver numa situação cuja finalização será positiva.
– 7 de Copas = tu deves definir antes do jogo se esta carta vai representar para si uma ilusão/devaneio (Tarôs Clássicos) ou sonho/desejo realizável (Cabalistas).
– 10 de Espadas = término de um sofrimento que abre caminho para novas e positivas possibilidades.
Tarô de Rider Waite 

OBS: A carta 3 do naipe de espadas veio com a legenda errada  o correto é DECEPÇÃO 


Note que poderá encontrar nomes diferentes em baralhos diferentes tanto no início do desenvolvimento do tarô e ainda mais durante o século XX.
Exemplo para  bastões: paus, cetros, vara mágica, cajado, fogo, salamandra, vela, batons (Papus), scepters (MacGregor), wands (Waite),  além do nome em cada língua como bastoni (italiano) , batons (francesa), bastos (espanhola)  etc.

Como se manifestam os Arcanos Menores

 Os 22 arcanos MAIORES manifestam-se  nos quatro planos e os 56 arcanos MENORES divididos nos 4 naipes (14 cartas cada) só atuam em um único plano.
Do Ás ao 10 temos a representação das nossas preocupações, interesses e possibilidades diárias.
As cartas de corte apontam características pessoais ou situações e são intermediários entre os arcanos maiores e os menores. Sendo a manifestação da força dos Arcanos Maiores e suas possibilidades de materialização.
Os números têm suas forças símbolicas,  e cada carta esta ligada a esta força que representam experiências que devemos passar, aprender ou superar.
Durante séculos que os estudiosos relacionaram os quatro naipes aos quatro elementos místicos:
Lembrando que as ligações  com outras áreas como astrologia, hermetismo, cabala e alquimia nunca são corretas uma vez que todas tem as mesmas áreas citadas.
Existe uma similaridade de conteúdo que se tocam, porém o engendramento na aplicação se torna bem  diverso, o que faz que autores diferentes façam ligações distintas para as mesmas cartas.

Áreas de Atuação

  • Terra (ouros – plano material – ter – praticidade) tudo o que se pode obter, é o ter ou não ter, no entanto sem aspectos psíquicos ou emocionais envolvidos.
Trabalho – Dinheiro – Posse – Namoro – Casamento – Saúde física, etc.
Obs.:  Relacionamento faz parte do elemento AR (espadas),  pois é um processo mental.
  • Ar (espadas – ser – plano mental – pensamento, planejamento) metas e ideias, nossa intenção ou ação de possuir algo. Ex.
Profissão –  Planejamento – Ambição – Ciúmes – Egoísmo – Inveja – Idéias – Psique – Relacionamento, etc.
  • Águas (copas – estar – plano sentimental – amor, desejos, sonhos, sentimentos, percepções, devaneios,) sendo sempre transitório indicando um dado estado emocional. Ex:
Amor – Emoção – Orgulho – Vaidade – Sonhos – Criatividade – Saúde emocional, etc.
  • Fogo (paus – ficar – plano espiritual ou transcendente – harmonia, completude) ações nobres, empreendimentos e tudo o que pode ficar conosco por direito divino ou humano. Porém devem ser vistos apenas sob a ótica das ciências ocultas da Europa medieval, de onde assentam seus significados, pois através de outras como a indiana, etc, acontecerão muitos equívocos. Ex:
Perfeição – Dom – Compreensão – Paz – Aspiração – Compaixão – Inspiração – Filantropia, etc.

A Corte dos Arcanos Menores

Pajem, Cavaleiro, Rainha e Rei.

As cartas da corte são consideradas as intermediárias entre os arcanos menores e os maiores, tanto representam personalidades como situações.
Uma das grandes dificuldades do aprendizado é saber quando as cartas da corte durante uma tiragem querem representar pessoas ou apenas situações.
O conhecimento medieval já ensinava que:
Para consulente homem a carta O Mago representa ele mesmo e que o Arcano A Sacerdotisa no caso de uma mulher representava ela mesma.
O principal problema que os trazem a consulta sendo representado pelos arcanos menores. 
Caso escolha um método que utilize somente os arcanos maiores ou todo  tarô de uma vez, a determinação do problema será realizado por outras vias ou pelo significado da casa do método utilizado.
MAGO = Consulente Masculino + Arcano Menor = Motivo (independente de saírem cartas da corte).
SACERDOTISA = Consulente Feminina + Arcano Menor = Motivo (independente de saírem cartas da corte).
Quer dizer que Mago e Sacerdotisa acompanhados das cartas da corte sempre serão relacionados a uma situação e não pessoas.
Ex. Mago + Cavaleiro de Ouros = Possibilidade de realização de uma iniciativa prática na qual muito se esforçou.
Ex: Sacerdotisa + Rainha de Espadas = Excessivo sentimento negativo e obsessivo utilizado para ferir causando problemas a si mesma.
Observação: O Arcano O Eremita acompanhado de cartas da corte sempre serão pessoas.

terça-feira, 28 de novembro de 2017

Arcanos Menores - o naipe de Ouros

O naipe de Ouros representa o dinheiro, a prosperidade, o poder material, o domínio financeiro. Exprime a riqueza, a abundância, e também o trabalho e o esforço que nos permitem alcançá-las. 

O naipe de Ouros surgiu associado à burguesia, classe detentora de capital na Idade Média, e aos comerciantes. Representa o dinheiro, ganho e gasto, que nos permite conquistar um maior bem-estar e uma melhor qualidade de vida. As cartas de Ouros são, regra geral, positivas: elas indicam que iremos receber dinheiro (ou advertem-nos para não o perdermos), que dispomos de recursos, que poderemos contar com ajudas, ou que vêm a caminho novidades, as quais podem estar relacionadas à vida material, mas não obrigatoriamente.
Quando sai uma carta de Ouros num lançamento, a questão colocada é geralmente relacionada com o dinheiro, a vida profissional, os aspetos materiais ou, se for uma questão ligada ao plano afetivo ou familiar, o dinheiro está a influenciar o rumo dos acontecimentos ou tem uma grande importância no assunto sobre o qual perguntámos. A nível de saúde são cartas geralmente positivas e que trazem boas notícias, porém também podem apontar para a necessidade de investir dinheiro em tratamentos.
O naipe de Ouros está relacionado com o Elemento Terra, com os aspetos materiais da nossa existência, com o plano físico. As cartas de Ouros incentivam-nos a valorizar o que temos, a compreender qual é o valor real de cada coisa na nossa vida, a preservarmos o nosso património e a alargarmos os nossos horizontes.
Embora o naipe de Ouros não se relacione, à partida, com o amor ou os afetos, as cartas deste naipe podem indicar um romance ou uma ligação que traz segurança financeira, o envolvimento com alguém que é digno de confiança e com quem podemos contar. Indicam, muitos vezes, amigos, ou alguém que é detentor de poder financeiro e que se disponibiliza para nos dar a mão.

Arcanos Menores - o naipe de Espadas

O naipe de Espadas está associado às ideias, aos pensamentos, ao plano mental, às ideologias. Para que a mente possa expandir-se e para que possamos crescer, ao longo da nossa vida, nas nossas aprendizagens, a vida apresenta-nos desafios. Por isso, as cartas de Espadas não são, regra geral, positivas: elas indicam-nos as provas futuras que nos esperam, e as quais teremos de enfrentar, pois fazem parte do nosso desenvolvimento.

Quando os baralhos de cartas se popularizaram, na Idade Média, o naipe de Espadas estava, pelas razões óbvias, associado ao exército, aos soldados, mas também à nobreza. Representando a força e o poder, associados ao conhecimento, o naipe de Espadas indica sempre poder.
Quando surge uma carta de Espadas numa leitura, temos o poder nas nossas mãos - ou alguém detém um poder que está a usar em relação a nós. O naipe de Espadas indica, muitas vezes, lutas, conflitos, discussões, zangas, quezílias: está sempre ímplicita, nas cartas deste naipe, a ideia de "travar uma batalha".
Por vezes, esta luta pode ser interior, pois uma vez que está ligado ao plano mental, este naipe fala muitas vezes também das ansiedades geradas pela mente, pelo medo, as dúvidas, a angústia.
O naipe de Espadas está relacionado com o Elemento Ar, representando a lógica, a racionalidade, os pensamentos que são a fonte geradora de tudo. Perante uma carta de Espadas, aceite o desafio, e tenha consciência que o poder é seu. Cabe-nos sempre a nós decidir como vamos agir e reagir face às circunstâncias que a vida nosa presenta. E este naipe obriga-nos precisamente a isso: tomar uma atitude. Se cruzar os braços e nada fizer diante de uma Espada, corre o risco de ser ferido. Se arregaçar as mangas e erguer as suas armas, poderá até sagrar-se vencedor.
O naipe de Espadas indica quase sempre uma luta ou uma zanga. Adverte-nos para inimigos ocultos, pessoas traiçoeiras e em quem não devemos confiar, quer seja no domínio afetivo, quer seja no plano profissional. Mesmo a nível de saúde, as cartas de Espadas apontam para o risco de acidentes, doenças e problemas, exigindo cuidados redobrados.

Arcanos Menores - o naipe de Copas

O naipe de Copas representa o amor, os afetos, os sentimentos, as relações que nos ligam aos outros e as emoções com que lidamos dentro de nós próprios.

Este naipe representava o clero, o misticismo, o amor a Deus. Os casamentos religiosos eram (e são) celebrados nas Igrejas, selando a união de duas pessoas na Terra com a aprovação Divina. Por isso, este naipe, associado às emoções, estava ligado à classe do clero na idade Média, quando os Arcanos Menores foram criados. O naipe de Copas é, em alguns baralhos, representado com taças, as quais simbolizam aquelas que são usadas na Igreja, evocando também a imagem do Santo Graal, o cálice sagrado. As taças contêm, geralmente, água ou vinho, que são símbolos da vida. É do amor e dos sentimentos que nasce a união e, com ela, a perpetuação da vida humana.
O naipe de Copas está relacionado com o Elemento Água, representando as emoções, os afetos, os relacionamentos.
Quando sai uma carta de Copas num lançamento, ela indica sempre uma ligação afetiva importante, quer seja no sentido de se tratar de um relacionamento ou de uma relação importante na vida da pessoa, quer seja, em questões materiais ou profissionais, porque esse assunto "mexe" com a pessoa, provocando-lhe determinadas emoções. Uma carta de Copas pode também revelar medos, fantasias, sonhos - este naipe está também profundamente ligado ao nosso inconsciente e à faceta mais oculta da nossa personalidade.
O naipe de Copas é sempre afetivo, mesmo em assuntos materiais. Ele indica sempre que existem sentimentos importantes envolvidos, emoções, ligações que vão além do domínio prático. As cartas de Copas mostram-nos o que sentimos, e o que os outros sentem em relação a nós. Revelam o que precisamos de vencer dentro de nós mesmos e aquilo que podemos esperar dos outros.

Arcanos Menores - o naipe de Paus

O naipe de Paus representa o trabalho, a atividade que provém o nosso sustento, podendo ainda representar o esforço que temos de fazer para alcançar aquilo que mais desejamos.

Este naipe representava o povo, os camponeses, pois eram eles a força de trabalho na Idade Média.
Está relacionado com o Elemento Fogo, representando a ação, a energia, o dinamismo.
Quando sai uma carta de Paus num lançamento, ela indica que será necessário esforço da nossa parte, podendo também indicar o trabalho de outras pessoas, que terá uma influência direta sobre nós, ou o "trabalho" que teremos em lidar com as questões sobre as quais perguntámos.
O naipe de Paus é sempre dinâmico, ou seja, nunca representa uma pausa nem uma paragem, a não ser que esta seja provocada por uma oposição de forças, sendo um impasse criado pela resistência que temos de enfrentar às nossas investidas. As cartas de Paus indicam sempre que nos compete agir, lutar, empenharmo-nos para que possamos alcançar aquilo que mais desejamos.

Os Arcanos Menores do Tarot - o que significam

O baralho completo de Tarot é composto por 78 cartas: 22 Arcanos Maiores e 56 Arcanos Menores. Enquanto os primeiros representam diretrizes Divinas - aquilo a que dificilmente podemos escapar, os Arcanos Menores mostram o nosso livre-arbítrio, o papel que podemos ter no desenvolvimento da situação de acordo com as nossas escolhas e atitudes e revelam, ainda, a influência de outras pessoas. Por essa razão, é muito importante, para fazer uma leitura completa de Tarot, ter em consideração tanto os Arcanos Maiores como também os Arcanos Menores, pois dessa forma ficamos a par de tudo o que envolve a questão sobre a qual consultámos o Tarot.

Os 4 naipes dos Arcanos Menores do Tarot são 

Paus   


Copas  


Espadas 


Ouros 


Antes da existência do baralho completo de Tarot, com 78 cartas, já eram usadas as cartas do baralho comum como forma de adivinhação, paralelamente ao uso isolado das 22 cartas dos Arcanos Maiores. 
Ainda hoje existe a leitura exclusiva das 56 cartas dos Arcanos Menores, numa arte chamada Cartomancia - a leitura de cartas do baralho comum, especialmente popularizada pelo povo cigano.
De onde vem a leitura das cartas?
A origem do baralho de cartas é incerta e misteriosa, havendo várias teorias, consoante a documentação encontrada, mas nenhum facto concreto que aponte para uma única origem. Os Egípcios, os Árabes e os Chineses usavam métodos de adivinhação que estarão na origem da leitura das cartas. Na China, surgiram os primeiros "baralhos" no século X, com a criação do papel, sendo estes inicialmente compostos por tiras de papel numeradas e com inscrições distintas (flechas, ossos, conchas, pedras), usadas para adivinhação.
Embora não haja consenso quanto à sua origem, os documentos indiciam que entre os séculos XIII e XIV os baralhos de cartas chegaram a diversos pontos da Europa, tendo sido trazidos pelos Árabes, que já haviam adaptado o modelo chinês de cartas numeradas e divididas em naipes. Nessa época já existia na Europa uma grande apetência por jogos, como por exemplo o jogo de dados.
O nome "baralho" deriva do fato de as cartas serem "baralhadas", misturadas, antes de serem distribuídas. 
Ao conceito original do baralho de cartas foram sendo feitas alterações de acordo com a época e com o País onde chegaram, uma vez que diversos países da Europa foram fazendo as suas próprias versões. 
Na Espanha os naipes eram Taças (Copas), Bastões (Paus), Ouros e Espadas, enquanto que em França eram Corações (correspondentes às Copas), Trevos (correspondentes aos Paus), Pontas de Lança (Espadas) e Losangos (simbolizavam Diamantes e correspondiam aos Ouros). A versão alemã tinha como naipes Corações, Bolotas, Folhas e Sinos. O modelo francês, sendo mais simples, ganhou maior popularidade, sendo aquele que mais se aproxima do baralho que hoje conhecemos, o qual resulta da influência direta francesa, espanhola e árabe.
Neste período da História os baralhos de cartas eram sobretudo usados como jogo de entretenimento da Corte. No século XVI, em França, o uso das cartas como método de adivinhação ganhou maior expressão e daí difundiu-se para o resto da Europa. Ao baralho de cartas normal juntaram-se os 22 Arcanos Maiores do Tarot, fazendo assim o baralho completo, usado como método de adivinhação.

Os Arcanos Menores do Tarot são muito importantes numa leitura, pois dão-nos uma visão mais pormenorizada a respeito da questão que colocámos.

Uma forma simples de compreender o seu valor é aprender que:
1 - Os naipes representavam os estratos da sociedade medieval e a divisão de classes:
- Copas (taças) – o Clero, está ligado ao misticismo, ao amor Divino e ao amor humano – o casamento era celebrado nas Igrejas;
- Espadas – a nobreza e o exército, o conhecimento e a força.
- Ouros – a burguesia, os comerciantes, o dinheiro;
Paus – o povo, os camponeses, relacionado com a ação, a energia;
2 - O naipe a que cada carta se refere indica a área da vida que tem influência para a questão colocada.
Uma carta de Copas está ligada aos sentimentos, ao amor e à família, uma carta de Ouros relaciona-se com o dinheiro, uma carta de Paus representa o trabalho ou uma ação concreta que precisa de ser posta em prática, as Espadas prenunciam disputas, desafios, conflitos ou troca de ideias.

3 - Os números de cada carta estão associados, seja em que naipe for, a determinados princípios-base:
Ás – representa sempre o triunfo, podendo indicar também o início de um ciclo;
2 – indica um dualismo, pode indicar evolução;
– implica uma decisão, equilíbrio, conclusão;
4 – representa estabilidade;
5 – anuncia impedimentos;
– traz um pequeno avanço;
7 – relacionado com a inteligência;
8 – relaciona-se com o dia-a-dia;
9 – representa a experiência;
10 – indica o culminar, a vitória conquistada pelo esforço que foi feito antes.

4 - as cartas numéricas (do Ás ao 10) representam causas que dão origem aos acontecimentos;
5 - as figuras de corte – Valete, Cavaleiro, Dama e Rei – representam as pessoas através dos quais esses acontecimentos se manifestam, ou qualidades da própria pessoa que serão importantes nessa questão. Podem ainda anunciar a chegada de novas pessoas, com determinadas características:
Valete – um jovem, enérgico, dinâmico, empenhado. A chegada de algo novo;
Cavaleiro – uma proposta, alguém que vem ajudar ou, por outro lado, interferir;
Dama – uma figura feminina influente na questão;
Rei – um homem maduro, experiente e detentor de poder nesse assunto.

Ao aprender o significado específico de cada uma das 56 cartas que compõem os Arcanos Menores, tendo em conta o seu número ou a figura que representa, assim como o naipe a que pertence, terá em seu poder uma ferramenta muito completa que lhe permitirá fazer leituras detalhadas das situações e daquilo que pode esperar delas. Enquanto que uma leitura feita apenas com os Arcanos Maiores indica as questões importantes, a leitura completa feita com os Arcanos Maiores e os Arcanos Menores aponta para o seu campo de influência, as pessoas envolvidas e os pormenores que as rodeiam.