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Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista,Sacerdotisa, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

BRONZITA - PARA PROTEÇÃO



Bronzita é pedra muito recomendada para pessoas ansiosas, agitadas ou com problemas emocionais, pois provoca uma profunda sensação de serenidade e nos auxilia a controlar mais as nossas emoções. 



pedra Bronzita funciona também como um amuleto mágico que atua nos protegendo de maldições, feitiços e maus olhados, fazendo com que estas energias negativas voltem a seu local de origem. 

Com isso as pessoas geradoras destes ataques terão que lidar com estas energias que lhes são enviadas de volta de modo ampliado. 

Se usada em conjunto com a Turmalina Negra estas energias negativas são desviadas e então desintegradas, deixando assim de existir. 

No corpo físico a Bronzita atua melhorando as dores musculares e auxilia na cura dos casos de câncer.  Você pode então usufruir da proteção desta poderosa pedra e usa-la como amuleto.

domingo, 10 de dezembro de 2017

Ritual de Banimento com Tarot das Bruxas



O Tarot das bruxas é exatamente igual a um tarot convencional, contendo as 22 cartas, porém, as imagens que as ilustram trazem representações da natureza que são importantes para a religião Wicca. Jogar o tarot das Bruxas é exatamente igual a jogar outro oráculo de cartas, você as embaralha, pensa em sua pergunta e tira as laminas do monte. A interpretação das cartas também é igual.


O que você pode fazer, além de jogar o tarot das bruxas, é fazer rituais para atrair o amor e a proteção, pois esse oráculo está muito relacionado à magia.
Veja abaixo um exemplo de ritual de banimento para você fazer. O banimento serve para limpar e acabar com qualquer feitiço que tenham te jogado. Por isso, é sempre bom realizá-lo.

Ritual de banimento com Tarot das Bruxas

Material:
Toalha negra
Sal grosso
Vela preta
Essência de cipreste
Cartas do Tarot das Bruxas
Em uma noite de Lua Minguante, vá para um local a céu aberto ou ao menos abra suas janelas. Coloque a toalha sobre o altar, espalhe sal grosso sobre ela, separe uma vela preta, essência de cipreste e as cartas “Morte”, “Sacerdotisa” e “Roda da Fortuna”.
Sente-se tranquilamente, respire e respire o aroma do cipreste – sinta o cheiro das árvores antigas, aquelas que sobrevivem ao frio, que ladeiam túmulos e cemitérios. Todas essas coisas não são ruins, são apenas incompreendidas, assim como a figura da Morte e da Velha. Pegue a carta da Sacerdotisa, e feche os olhos. Visualize a imagem da carta tomando forma, pouco a pouco, e começando a se mover livremente, até que você esteja totalmente imersa naquela cena de poder. Converse com ela, e as bênçãos da Lua Minguante para que todas as energias lançadas contra você, intencionalmente ou não, sejam neutralizadas.
Ouça o que ela tem a dizer, seus conselhos são valiosos. Quando se sentir à vontade, abra os olhos. Crave suas unhas na cera da vela, fazendo desenhos (simples) enquanto pede em voz alta que todas as energias negativas de sua vida sejam absorvidas por ela. Unte a vela com a essência de cipreste, acenda-a e então coloque à sua frente as cartas do Tarot na ordem: “Morte”, “Sacerdotisa” e “Roda da Fortuna”.
Deixe a vela queimar até o fim, jogue o resto da cera no lixo (nunca polua a Natureza), recolha o sal grosso do altar e prepare um banho com ele.
Com esse ritual você vai ficar protegida contra qualquer mal que queiram causar à sua vida.

sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

A Jornada do Herói no Mito da Caverna



Sob o disfarce de algumas variantes, o mito do herói é uma constante na história não só do Ocidente, mas da humanidade. Em geral, ele tem um sentido simbólico e segue uma jornada padrão, a qual Joseph Campbell descreve na sua obra clássica “O Herói de Mil Faces”. Esta mesma jornada aparece em diversas histórias que conhecemos, sendo uma delas o mito da caverna de Platão, que vamos analisar de modo sucinto para tentar demonstrar seu significado simbólico.
Como Campbell esclarece, devemos atentar para o sentido legítimo da luta do herói, sempre presente na mitologia, nos sonhos, na religião e nos contos de fada de todas as culturas e de todos os tempos, sendo de caráter religioso ou não. E esta luta não diz respeito à realidade física, e sim à realidade psicológica. Os perigos enfrentados, os monstros, as batalhas e tudo mais ocorrem num âmbito interno, pois sua jornada se desenrola dentro da própria psique do Homem. É nela que residem as nossas reais dificuldades e onde devem ser “combatidos os nossos demônios”.  Ao vencer a batalha, passando pelo caminho pedagógico da virtude, ocorre a transformação interna do sujeito e a Verdade Suprema é alcançada (ou, como dizia Platão, “lembrada”, pois ela já se encontra dentro de nós, só precisamos buscá-la), na qual o desejo e, conseguintemente a dor, não mais existe e sim o governo de si próprio. Somente o detentor desta Verdade Suprema é capaz de manter-se inalterado diante das vicissitudes do destino e dos sentidos, de distinguir as ilusões do mundo do verdadeiro Caminho. O herói, portanto, “simboliza aquela divina imagem redentora e criadora, que se encontra dentro de nós e apenas espera ser conhecida e transformada em vida”¹.
O percurso do herói, como já foi dito, segue um modelo padrão, a saber: separação – iniciação – retorno. A separação ocorre quando o sujeito deixa o reino externo e volta-se para o reino interno, ou seja, abandona a vida mundana e adentra no mundo da psique. Em outras palavras, ele migra do material e transitório para o que é eterno no mundo, do falso para o verdadeiro. A iniciação é quando a Verdade é-lhe revelada. O retorno é o momento em que o herói regressa ao convívio social para trazer aquela Verdade como mensagem. Para ilustrar essa jornada, podemos lembrar-nos da história de Moisés, em que ele sobe ao topo do Monte Sinai (separação), fala com Deus e recebe os mandamentos (iniciação), e depois volta para o seu povo e transmite os ensinamentos divinos (retorno). Além de Moisés, podemos citar Buda, Prometeu, Cristo, Arjuna e muito outros.
Antes de buscar as relações entre o mito da caverna e o padrão da jornada do herói estabelecido por Campbell (separação – iniciação – retorno), é necessário que recordemos rapidamente o que se passa na caverna de Platão. Nela, habitavam homens que, desde a infância, viviam acorrentados pelos pés, mãos e pescoço. Estavam sempre de costas para a saída, de modo que nunca podiam olhar para lá, mas sempre para a parede no fundo da gruta. O caminho até a saída era íngreme e nela havia uma fogueira cuja luz projetava, por cima da cabeça dos prisioneiros, sombras manipuladas por um operador. Também havia pessoas passando com objetos diversos, às vezes falando e às vezes não, mas que projetavam sua imagem e faziam-se escutar por aqueles que estavam acorrentados.  Estes nunca tinham visto nada além dessas sombras e, naturalmente, acreditavam que eram reais (inclusive achando que eram elas a falar o tempo todo). Daí, supõe-se que um dos homens seria libertado e sairia da caverna. Este homem, no princípio, ainda acostumado às sombras, não conseguiria enxergar bem a luz e não acreditaria que aquilo que estava vendo era real. No entanto, aos poucos, se adaptaria à luz e seria capaz de olhar diretamente para o Sol, percebendo que este é o responsável pelas estações do ano, pela abundância dos alimentos, pela sucessão dos dias, das semanas e dos anos, ou seja, pela vida. Então, também entenderia que as sombras às quais estava habituado não eram reais e sim projeções dos objetos verdadeiros. Ao voltar para a caverna, por ter os olhos ofuscados pela luz, não conseguiria ver nada nas sombras e passaria por ridículo, diriam que ele havia estragado os olhos ao sair da caverna. No entanto, o filósofo teria este dever de descer até os prisioneiros para contar sobre a Verdade.
O esclarecimento sobre este mito é dado pelo próprio Platão em “A República”. A caverna: simboliza o mundo visível, das ilusões. O caminho para a saída: ascensão da alma ao mundo superior, inteligível, a passagem do mundo exterior ao interior. O Sol: a idéia do Bem. A luz: a Verdade. Partindo dessas explicações, não fica difícil reconhecer a jornada do herói na alegoria platônica. O filósofo que sai da caverna, subindo até a saída e afastando-se dos outros prisioneiros, passa pela primeira etapa da jornada, a separação, ou seja, é o caminho da “transformação e purificação da alma para poder contemplar o Ser Supremo”² (o Sol). Ao contemplá-lo, assim como tudo que é iluminado por sua luz (a Verdade), ele passa pela segunda etapa, a iniciação, onde distingue o que é real e o que não é. Já a descida de volta à caverna corresponde a terceira e última etapa, o retorno. Para Platão, “a verdadeira educação consiste em despertar os dotes que dormitam na alma”, fazê-la voltar-se para a idéia do Bem (a origem de tudo), para o “caminho de formação espiritual pelo qual se possa progredir para um ser mais alto e, portanto, para uma mais alta perfeição (…) esse caminho é, segundo as palavras de Platão em ‘Teeteto’, o ‘da semelhança com Deus’”³.
Poderíamos então dizer que o herói platônico é, conseqüentemente, o filósofo, que busca dentro de si a virtude e a idéia do Bem, que consegue distinguir o que é ilusório no nosso mundo e viver de acordo com a Verdade Suprema. Ele reconhece a unidade dentro da multiplicidade e torna-a conhecida. Mas o caminho percorrido representa exatamente a saga do homem, de se aproximar do divino, de, através da virtude e do domínio de si próprio, tentar desvendar o mistério do mundo. Como Campbell descreve, o filósofo/herói é o “filho de Deus que aprendeu a saber o que esse título significa”.
¹ CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. 1ª ed. São Paulo: Cutrix/Pensamento, 2007, p. 43.
² JAERGER, Werner. Paidéia: Formação do Homem Grego. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, p. 887.
³ Ob. sit., p.  889, 890.
Referências:
CAMPBELL, Joseph. O Herói de Mil Faces. 1ª ed. São Paulo: Cutrix/Pensamento, 2007.
JAERGER, Werner. Paidéia: A Formação do Homem Grego. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
PLATÃO. A República. Tradução: Maria Helena da Rocha Pereira. 9ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

ARCANOS MENORES

Os Arcanos Menores surgiram antes do Arcanos Maiores, mais ou menos 50 anos antes segundo a história e não é conhecido como ou quem os teria criado ou reunido a ambos,  formando o que nós conhecemos atualmente como Tarô Completo com as suas 78 cartas
Destes se originaram as nossas cartas atuais de copas, espadas, paus, e ouros. Não existindo em nenhum ensino qual seria a sequência correta, cada um coloca o que convêm, entretanto utilizo a sequência abaixo, que parece ser a mais correta dos estudos que já realizei.

Tabela dos Arcanos Menores e Suas palavras-chave  apenas como referência.

Legenda: Castanho – positivo/melhoras – Vermelho – negativo/dificuldade – Azul – positivo/melhoras – Verde – positivos/melhoras.

Arcanos Menores e Valores Invertidos –  apenas para referência.









Explicação: nas cartas com duas cores a situação inicia-se com a primeira influência (cor) terminando com a segunda influência (cor).
– 9 de Paus = situação esta semi bloqueada, porém vai se desenvolver numa situação cuja finalização será positiva.
– 7 de Copas = tu deves definir antes do jogo se esta carta vai representar para si uma ilusão/devaneio (Tarôs Clássicos) ou sonho/desejo realizável (Cabalistas).
– 10 de Espadas = término de um sofrimento que abre caminho para novas e positivas possibilidades.
Tarô de Rider Waite 

OBS: A carta 3 do naipe de espadas veio com a legenda errada  o correto é DECEPÇÃO 


Note que poderá encontrar nomes diferentes em baralhos diferentes tanto no início do desenvolvimento do tarô e ainda mais durante o século XX.
Exemplo para  bastões: paus, cetros, vara mágica, cajado, fogo, salamandra, vela, batons (Papus), scepters (MacGregor), wands (Waite),  além do nome em cada língua como bastoni (italiano) , batons (francesa), bastos (espanhola)  etc.

Como se manifestam os Arcanos Menores

 Os 22 arcanos MAIORES manifestam-se  nos quatro planos e os 56 arcanos MENORES divididos nos 4 naipes (14 cartas cada) só atuam em um único plano.
Do Ás ao 10 temos a representação das nossas preocupações, interesses e possibilidades diárias.
As cartas de corte apontam características pessoais ou situações e são intermediários entre os arcanos maiores e os menores. Sendo a manifestação da força dos Arcanos Maiores e suas possibilidades de materialização.
Os números têm suas forças símbolicas,  e cada carta esta ligada a esta força que representam experiências que devemos passar, aprender ou superar.
Durante séculos que os estudiosos relacionaram os quatro naipes aos quatro elementos místicos:
Lembrando que as ligações  com outras áreas como astrologia, hermetismo, cabala e alquimia nunca são corretas uma vez que todas tem as mesmas áreas citadas.
Existe uma similaridade de conteúdo que se tocam, porém o engendramento na aplicação se torna bem  diverso, o que faz que autores diferentes façam ligações distintas para as mesmas cartas.

Áreas de Atuação

  • Terra (ouros – plano material – ter – praticidade) tudo o que se pode obter, é o ter ou não ter, no entanto sem aspectos psíquicos ou emocionais envolvidos.
Trabalho – Dinheiro – Posse – Namoro – Casamento – Saúde física, etc.
Obs.:  Relacionamento faz parte do elemento AR (espadas),  pois é um processo mental.
  • Ar (espadas – ser – plano mental – pensamento, planejamento) metas e ideias, nossa intenção ou ação de possuir algo. Ex.
Profissão –  Planejamento – Ambição – Ciúmes – Egoísmo – Inveja – Idéias – Psique – Relacionamento, etc.
  • Águas (copas – estar – plano sentimental – amor, desejos, sonhos, sentimentos, percepções, devaneios,) sendo sempre transitório indicando um dado estado emocional. Ex:
Amor – Emoção – Orgulho – Vaidade – Sonhos – Criatividade – Saúde emocional, etc.
  • Fogo (paus – ficar – plano espiritual ou transcendente – harmonia, completude) ações nobres, empreendimentos e tudo o que pode ficar conosco por direito divino ou humano. Porém devem ser vistos apenas sob a ótica das ciências ocultas da Europa medieval, de onde assentam seus significados, pois através de outras como a indiana, etc, acontecerão muitos equívocos. Ex:
Perfeição – Dom – Compreensão – Paz – Aspiração – Compaixão – Inspiração – Filantropia, etc.

A Corte dos Arcanos Menores

Pajem, Cavaleiro, Rainha e Rei.

As cartas da corte são consideradas as intermediárias entre os arcanos menores e os maiores, tanto representam personalidades como situações.
Uma das grandes dificuldades do aprendizado é saber quando as cartas da corte durante uma tiragem querem representar pessoas ou apenas situações.
O conhecimento medieval já ensinava que:
Para consulente homem a carta O Mago representa ele mesmo e que o Arcano A Sacerdotisa no caso de uma mulher representava ela mesma.
O principal problema que os trazem a consulta sendo representado pelos arcanos menores. 
Caso escolha um método que utilize somente os arcanos maiores ou todo  tarô de uma vez, a determinação do problema será realizado por outras vias ou pelo significado da casa do método utilizado.
MAGO = Consulente Masculino + Arcano Menor = Motivo (independente de saírem cartas da corte).
SACERDOTISA = Consulente Feminina + Arcano Menor = Motivo (independente de saírem cartas da corte).
Quer dizer que Mago e Sacerdotisa acompanhados das cartas da corte sempre serão relacionados a uma situação e não pessoas.
Ex. Mago + Cavaleiro de Ouros = Possibilidade de realização de uma iniciativa prática na qual muito se esforçou.
Ex: Sacerdotisa + Rainha de Espadas = Excessivo sentimento negativo e obsessivo utilizado para ferir causando problemas a si mesma.
Observação: O Arcano O Eremita acompanhado de cartas da corte sempre serão pessoas.