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Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista,Sacerdotisa, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.

domingo, 4 de fevereiro de 2018

TARO - MÉTODOS DE JOGAR - PARTE 2

Tiragem por três
Nesse modelo de leitura, retiramos três cartas do maço e as colocamos em linha ou na forma de um triângulo com o vértice para cima, como está indicado no esquema abaixo.



A leitura poderá ser como numa frase com: 1) sujeito, 2) verbo e 3) complemento.
É muito importante aplicar variações com a finalidade de adaptar a função de cada carta ao assunto que será tratado pela a tiragem. Por exemplo:
1. o positivo; 2. negativo; 3. a síntese.
1. a causa; 2. o desenvolvimento; 3. os efeitos ou as conseqüências.
1. uma alternativa; 2. a outra; 3. a avaliação final.
1. a meta, a intenção; 2. os meios para alcançá-la; 3. as conseqüências.
1. eu, 2. o outro, 3. as perspectivas.
o que o consulente poderá esperar se: 1. for em frente, 2. recuar. A terceira carta poderá indicar um conselho ou um terceiro caminho.
Lembre-se que, do ponto de vista da técnica, o mais importante para quem dirige a jogada é definir ele próprio qual ângulo, qual aspecto do assunto, que espera ser elucidado pela carta. Desse modo, com a questão claramente definida, ficará muito mais compreensível o recado de cada carta.

Tiragem em Cruz
Na Tiragem em Cruz contamos com um maior número de ângulos para examinar uma questão. Retiramos do maço cinco lâminas, que são colocadas de face para baixo, na seqüência de posições indicadas no quadro abaixo



Há também quem costuma, para conhecer a quinta carta, adicionar os números das quatro já sorteadas. Neste caso:

(a) se o resultado for menor que 22, tiramos do maço a lâmina que tem esse número e a colocamos no centro da cruz;
(b) se o resultado for igual a 22, colocamos o Louco. (Ele, porém, quando se encontra entre as quatro primeiras cartas já sorteadas, é contado com valor zero na adição para se achar a quinta lâmina; é o "Arcano Sem Número");
(c) se o resultado for maior que 22, somamos os dois algarismos e esse novo resultado, denominado redução, será o número da quinta lâmina (por exemplo, se o valor total das quatro cartas sorteadas for 37, somamos 3 + 7 = 10, isto é, a quinta carta será a Roda da Fortuna);
(d) se a quinta lâmina já tiver saído na tiragem, imaginamos que ela se encontra duplicada no centro.
Variações, entre muitas outras, que podemos atribuir para a função de cada carta:
1. a pessoa, 2. o momento, 3. os prognósticos, 4. os desafios a superar, 5. o conselho para lidar com a situação;
1. o fato, 2. o que ele causa, 3. onde e quando ocorre, 4. como ocorre, 5. porque ocorre;
1. o consulente, 2. o outro, 3. o que os aproxima, 4. o que os separa, 5. a tendência para o futuro ou a estratégia a seguir;
1. o aspecto interno da questão, 2. o aspecto externo, 3. o que é superior ou favorável, 4. o que é inferior ou desfavorável, 5. a síntese ou resposta.
Tiragem Péladan
Joséphin Péladan (1858-1918), escritor e ocultista francês, divulgou uma técnica de tiragem bastante utilizada. Trata-se de um esquema simples e útil, idêntico à tiragem em cruz.



A quinta carta é obtida pela soma do valor das quatro primeiras retiradas do maço. Se o resultado ultrapassar 22, será feita a redução numerológica (teosófica). Veja os detalhes dessa operação na "Tiragem em cruz", logo acima.
São atribuídas as seguintes funções às cartas:
1. O que é favorável, vantajoso. O aspecto afirmativo. Os prós.
2. O que é desfavorável, contrário. Obstáculos e dificuldades. O aspecto negativo. Os contras.
3. Ação, influência. Próximos acontecimentos. O caminho.
4. Resultado. Conseqüências. Solução. 
5. Síntese. O sentido de conjunto das cartas.

Oswald Wirth, em seu Tarot des imagiers du Moyen Age, assim descreve o método indicado por Joséphin Péladan, que ele recebeu por intermédio de Stanilas de Guaita:

1. O primeiro arcano tirado é visto como afirmativo, que fala a favor de uma causa e indica de uma maneira geral o que está a favor.
2. Em oposição, o segundo arcano é negativo e representa o que está contra.
3. O terceiro arcano retirado representa o juiz que discute a causa e determina a sentença.
4. A sentença é enunciada no arcano retirado em último lugar
5. O quinto arcano esclarece o oráculo que ele sintetisa, pois depende dos quatro arcanos retirados. Cada um destes traz o número que marca sua posição na série do Tarot. (O Louco, não numerado, é contado como 22). Basta adicionar esses números inscritos para obter, seja diretamente, seja por redução teosófica, o número do quinto arcano (22 designa o Louco, 4 o Imperador, 12 o Pendurado, etc.)


A Ferradura
Designada "horse" na língua inglesa, a técnica da Ferradura ajuda a avaliar a sequência, o desenvolvimento de uma situação ou relacionamento. As cartas são dispostas numa curva que lembra uma ferradura de cavalo.

1. O Passado. Os eventos passados que afetam a questão ou situação do consulente. 
2. O presente. Sentimentos, pensamentos ou acontecimentos reais que influem decididamente sobre o assunto em questão.
3. O futuro imediato. Eventos próximos que irão afetar essa situação e que até mesmo poderão surpreender o consulente. 
4. Obstáculos. O que preocupa o consulente. Dificuldades a superar, que podem ser atitudes mentais ou dificuldades de ordem prática.
5. As atitudes dos outros. O ambiente, atitudes e pensamentos que as pessoas ao redor do consulente têm sobre a situação.
6. O caminho de superação. O que deve ser feito para o melhor encaminhamento da situação. Trata-se de uma sugestão prática par o consulente. 
7. O resultado final.  O resultado mais provável. O que se pode esperar se o consulente seguir o conselho dado pela sexta carta. 

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