Quem sou eu

Minha foto
Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista,Sacerdotisa, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.
Mostrando postagens com marcador ORIXÁS. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ORIXÁS. Mostrar todas as postagens

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Velas, suas cores e sua utilização na Umbanda


Um dos grandes símbolos da Umbanda é a vela.

Ela está presente em várias etapas nos trabalhos da Sagrada
Umbanda, e por vezes encontramos as velas vibracionais em Congás, nas oferendas, pontos riscados, em firmamentos e assentamentos, firmando anjos de guarda e em quase todos os trabalhos de firmeza.
A palavra Congá, tem origem no idioma Banto, mas está diretamente ligada àquela aquela que na língua latina significa altar.
Definição bastante adequada à função desempenhada por todo o Congá, onde se estabelecem pontos energéticos, dos quais o principal é o Altar.
Vários povos de diferentes culturas, através de sua hierarquia espiritual (Padres, Sacerdotes, Xamãs, Pajés, Pais e Mães de Santo e outros) de alguma forma identificaram os locais onde energeticamente estabeleciam relações com suas divindades e aí consagravam seus cultos a elas, como uma “ponte” entre os humanos e o sagrado, mesmo antes de se fazer templos destinados a seus cultos.

O Congá é o ponto principal de axé do Terreiro. Um local consagrado, onde as energias são permanentemente renovadas, através de nossas preces e outros objetos imantados que ali são dispostos, como velas, flores, copos com água, pontos riscados, pedras, cristais e imagens.
É o local onde ficam as imagens de Santos católicos por conta do sincretismo religioso, de caboclos, de pretos velhos, entre outras entidades de Umbanda.

Quando um filho de Umbanda acende uma vela, talvez não saiba que está abrindo em sua mente uma porta interdimensional, onde a sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.

A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os
estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na
verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, se sentiam protegidos para tomar decisões que mudariam o curso de suas vidas.

A maioria dos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e dos elementais que habitam o elemento fogo (as salamandras) e juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.

Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a
chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida,
despertando nas pessoas a fé, a esperança e o amor.

No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, que irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. 

Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, consequentemente, está sendo um mago; se uma pessoa usa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será certo e infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.

As pessoas que utilizam a força da magia das velas que, na realidade,
despertam as forças interiores de cada um com propósito maléfico,
não são consideradas magos, mas feiticeiros, seres dignos de pena. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso kármico com os senhores do destino.

Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, nos registros akáshicos, ninguém fica impune junto à justiça divina. Todos nós voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações forem necessárias para expiar nossas dívidas com o passado ou resgatar entes queridos.

Por outro lado, feliz daquele que se lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo ou desafeto, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações
superiores.

Ao acender velas para o anjo da guarda no Congá, para os pretos velhos, os caboclos, como oferenda para um orixá, para um santo de sua devoção ou para as almas (no cruzeiro), ou ainda para a firmeza de pontos é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa.

A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório.
Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influência se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da sua intenção.

Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade ou divindade negociando com uma maior ou menor quantidade de velas acesas.

Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Uma das máximas de Jesus que diz: Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.

Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do
cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. 
Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem fizer isso deve ter em mente, que sua atitude poderá acarretar sérios problemas de ordem espiritual. 

Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se ao acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela.

Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.

Contudo as pessoas que forem ascender uma vela em seus trabalhos também devem conscientizar-se de que ao realizar um ritual devem respeitar o espaço público (praças, jardins etc...) e precaver-se de não causar acidentes como incêndios, devem também levar em consideração que ao deixar oferendas em espaços públicos não venham a causar sujeira deixando animais mortos, sangue etc... 

O respeito deve ser mútuo. Ao fazer oferendas seja consciente não sacrifique animais, nenhuma divindade ou orixá é complacente com aqueles que causam sofrimento aos animais.

Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas.
Isso tem um grande fundamento, pois a vela virgem esta isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente e isto evita um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho.

Especificação de cores das velas.

VELA DA COR BRANCA: OXALÁ.

Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais frequente, devido à sua representação como símbolo da pureza.
Na verdade a vela branca simboliza o espectro das sete cores visíveis que sobrepostas originam luz branca.
Assim sendo o branco é a soma de todas as cores. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos trabalhos e firmamentos dentro da associação da pureza/Oxalá.

VELA DA COR VERMELHA: OGUM.

O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, e tem uma vibração muito forte.
As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram a mesma frequência, com resultados favoráveis. Considerando que a força da vela está mais na força mental da pessoa, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de frequências idênticas.
Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos realizados, pois isso dependerá em grande parte da força mental da pessoa.

VELA NA COR AZUL: OXUM E IEMANJÁ.

A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma frequência da
Orixá Oxum, a senhora das águas doces. A vela de cor azul pode ser acesa para Oxum assim como para Iemanjá, que também aceita velas brancas no seu ritual. Por isso alguns Terreiros preferem usar as velas traçadas, nas cores azul e branca, para Iemanjá.

VELA NA COR AMARELA: IANSÃ.

Ficou estabelecida que a cor amarela, é a cor da Orixá Iansã, esta cor e
stimula as atividades mentais e o raciocínio por isso é também considerada uma energia de luta. As velas acesas para Iansã deverão ser da cor amarela, para continuar em sua frequência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos do trabalho.

VELA NA COR MARROM: XANGÔ.

Estabeleceu-se a cor marrom para o Orixá Xangô, levando-se em
consideração a neutralidade dessa cor. A energia de Xangô emana dos minerais, que possuem uma variedade muito grande de cores. Mas prevaleceu a cor mais frequente, que a das pedras sobre a superfície da terra.

VELA NA COR VERDE: OXOSSI.

A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das
cores amarela e azul, vibra na frequência do Orixá Oxossi, o senhor
das matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa na mata, que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o
trabalho de firmamento.

VELA NA COR LILÁS OU ROXA: NANÃ BUROQUÊ.

A cor roxa
está ligada ao mundo místico e significa espiritualidade, magia e mistério esta cor vibra em uma onda de introspecção, por isso vibra na mesma frequência da Orixá Nanã Buruquê, por ser ela, a Orixá, que leva o dom da evolução.
O roxo transmite a sensação de introspecção, interiorização. Estimula o contato com o lado espiritual, proporcionando a purificação do corpo e da mente, e a libertação de karmas, medos e outras inquietações. É a cor da espiritualidade e da transformação.
A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de
atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres apegados as emoções, preparando-os para uma nova "vida", mais equilibrada.

VELA NA COR TRAÇADA AMARELA E PRETA: OMULÚ.

A vela traçada amarela e preta tem uma vibração muito forte no
encaminhamento de espíritos, por isso ela foi atribuída a Omulú, que é o Orixá que coordena a passagem do mundo físico para o mundo espiritual. E ele que no desencarne eleva o entendimento das pessoas para que entendam esse desencarne e evoluam.
Omulú é o desdobramento do Orixá Obaluaiê, sendo Obaluaiê o Orixá no modo jovial e Omulu no modo idoso. Contudo sendo um só Orixá. No caso de Obaluaiê não devemos oferecer a vela na cor traçada amarela e preta, e sim na cor branca e preta, por ser a cor branca a cor do renascimento.

VELA NA COR ROSA OU TRAÇADA ROSA/AZUL: IBEIJI.

A cor rosa ou traçada rosa/azul, com sua vibração cheia de vida,
vibra na frequência da energia da falange dos espíritos das crianças,
conhecidas também como Ibejis, Ibeijada ou Erês. Velas traçadas, na cor azul e rosa, são acesas também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa, assim como as azuis.

VELA NA COR TRAÇADA BRANCA/PRETA: PRETO VELHO.

As velas traçadas, nas cores branca e preta, são utilizadas nos
trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a
orientação direta dos próprios Pretos Velhos.

VELAS NA COR TRAÇADA BRANCA E VERMELHA: ZÉ PILINTRA E MALANDROS.

As velas traçadas nas cores branca e vermelha, são oferecidas aos
Malandros e malandras, assim como também a entidade Zé Pilintra.
Elas tem como objetivo de trazer a vibração de dois povos ao ser
acesa, ou seja, a vibração das Almas, que se apresentam ao ser
queimada a cor branca, e a vibração da linha de esquerda, Exus e Pombo Giras, ao ser queimada a cor vermelha.

Sendo assim, ao acender uma vela traçada, oferecendo ao Senhor José Pilintra e aos Malandros e Malandras, estamos trabalhando e entregando nossas intenções tanto a linha da direita como a linha da esquerda.
Portanto é muito importante estar bem concentrado ao acender essa
vela, pois nossos pensamentos poderão nos fazer trazer coisas
merecidas tanto do lado bom como do lado ruim, pois essa vibração
para pessoas que não estão preparadas para utiliza-las, podem induzi-las a serem enganadas por espíritos sem Luz, que tentam se passar por Entidades de Luz da linha dos Malandros e Malandras. 

Seu pensamento na hora de oferecer uma vela traçada branca/vermelha tem que estar firmemente focada no seu ritual e na finalidade do mesmo para não atrair espíritos sem Luz.

OBS: Não recomendo a utilização de velas traçadas a pessoas sem o devido conhecimento de como utiliza-las.

VELA NA COR TRAÇADA VERMELHA E PRETA: POMBO GIRA E EXU.

As velas traçadas, na cor vermelha e preta, são utilizadas para as
Pombo Giras e os Exús. Devem ser acesas com muita cautela e de
preferência por quem conhece os segredos da mironga (mistério, magia, mandinga). Elas só devem ser acesas com determinação de uma Entidade, e por pessoas que estiverem preparadas. Quando uma Entidade determina algum trabalho com as velas das cores pretas ou traçadas vermelhas e pretas, é provável se considerar que essa Entidade já imantou a pessoa que irá acender a vela.
A vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta; quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.

VELAS DE CERA: TRABALHOS DE ALTAS COMPLEXIDADES, BATISMO E CIGANOS.

Para os trabalhos de alta complexidade, recomenda-se o uso de velas de cera de abelha, por sua qualidade, devido a pureza do material de que é feita, e também pela sua constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias de batismo das crianças, onde elas serão amenizadas do seu karma e dos seus inimigos de vidas passadas.
Também podem ser usadas no oferecimento ao povo Cigano, assim como a vela de mel.


LISTA DE VELAS E A QUEM PODE SE OFERECER.

Anjo da Guarda: Branca.
Oxalá: Branca.
Ogum: Vermelha.
Xangô: Marrom.
Obaluaiê/Omulú: Traçada Branca e Preta / Traçada Amarela e Preta.
Oxóssi: Verde.
Iansã: Amarela.
Iemanjá: Azul claro ou Branca.
Nanã: Lilás (Roxa).
Oxum: Azul.
Ibeijada, Erês (Crianças): Rosa, Azul ou Traçada Azul e Rosa.
Malandros:  Branca ou traçada branca e vermelha.
Ciganos: Vela de Cera, ou de Mel ou Colorida na cor do arco-íris.
Boiadeiro: Branca ou Amarela.
Caboclo de Ogum: Vermelha ou Verde.
Caboclo de Oxóssi: Verde.
Caboclo de Xangô: Marrom ou Verde.
Caboclas: Verde, Branca ou Traçadas Branca e Verde.
Exú e Pombo Gira: Preta, Vermelha ou Traçada Preta e Vermelha.
Pretas-Velhas: Traçada Branca e Preta, ou roxa.
Pretos-Velhos: Traçada Branca e Preta ou Branca.

Nunca se esqueça de que as velas, são extensão da vontade e dos pensamentos daquele que a acende, portanto, primeiramente limpe seus pensamentos e eleve sua vontade no bem e nas causas justas para que assim tenha um bom resultado em seus pedidos e oferecimentos ao acender uma vela.
A vela ilumina primeiro quem a acende. Isso nos mostra que aquele que faz o bem para os outros será o primeiro a ser iluminado.

ACENDER UMA VELA PRA FAZER MAL A ALGUÉM SIGNIFICA ATRAIR O MAL PARA SUA VIDA.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

MANDALAS DOS DIVINOS TRONOS


TRONO FEMININO DA LEI - IANSÃ


TRONO FEMININO DA GERAÇÃO - IEMANJÁ


TRONO FEMININO DA EVOLUÇÃO - NANÃ


TRONO FEMININO DO CONHECIMENTO - OBÁ


TRONO MASCULINO DA EVOLUÇÃO - OBALUAE


TRONO MASCULINO DA LEI - OGUM


TRONO FEMININO DA FÉ - OIÁ (TEMPO)


TRONO MASCULINO DA GERAÇÃO - OMULÚ


TRONO MASCULINO DA FÉ - OXALÁ


TRONO MASCULINO DO CONHECIMENTO - OXOSSI


TRONO FEMININO DO AMOR - OXUM


TRONO MASCULINO DO AMOR - OXUMARE


TRONO MASCULINO DA JUSTIÇA - XANGO



TRONO FEMININO DA JUSTIÇA - EGUNITÁ

fonte: LIVRO A MAGIA DIVINA DAS VELAS  DE RUBENS SARACENI
http://tamboresdeorunmila.blogspot.com/2013/03/tronos-divinos-orixas-e-seus-simbolos.html


AS SETE LINHAS DA UMBANDA

A Umbanda é uma religião 100% brasileira que prega os ensinamentos do nosso senhor Jesus Cristo e do evangelho segundo o espiritismo. É uma religião que considera e utiliza conceitos da igreja católica, das religiões Indígenas e até africanas, como por exemplo, o Candomblé. 

A Umbanda gira em torno das sete linhas sagrada, ou em outras palavras, os sete tronos divinos: Fé, amor, conhecimento, lei, justiça, evolução e geração. São tronos responsáveis pela evolução do ser humano (matéria e espírito). Trata-se de uma religião que considera o livre arbítrio, a lei do retorno, a lei do carma, o equilíbrio e a caridade. Os tronos sagrados são responsáveis por:

TRONO DA FÉ

Quem rege é Oxalá (Jesus Cristo) e Oya-Logunam-Tempo (Santa Clara). Trata-se do trono responsável por todas as religiões, pela fé do ser humano, pela crença no místico, no sagrado, no divino, nas forças maiores, no universo, na criação do mundo, etc. Geralmente regido pelo branco.

TRONO DO AMOR

Quem rege é Oxum (Nossa senhora de Aparecida) e Oxumaré (São Bartolomeu). É o trono que rege o amor no mais íntimo do ser humano, a beleza, a sensualidade, a sexualidade, a paixão, a vaidade, etc. Geralmente representado pelo rosa, azul, amarelo e dourado. 

TRONO DO CONHECIMENTO

Quem rege é Oxossi (São Sebastião) e Obá (Santa Joana D'Arc). É o trono que rege a prosperidade, as matas, a terra, os frutos, os animais, a sabedoria, a caça, a alimentação, o conhecimento, a coragem, a inteligência, etc. Geralmente representada pelo verde e suas tonalidades.

TRONO DA LEI

Quem rege é Ogum (São Jorge) e Yansã (Santa Bárbara). É o trono da lei e da ordem, da força, da resistência, da determinação, da execução das leis divinas. Ogum rege a linha de Exus e Yansã de Eguns. Ogum é Caminho, Yansã é direção. São ambos responsáveis pela quebra de demandas e movimentação de forças. Geralmente representados pelo azul, vermelho e amarelo.

TRONO DA JUSTIÇA

Quem rege é Xango (São Jeronimo) e Egunitá (Santa Sara de Kali e Santa Brígida). Trata-se do trono que orquestra a lei divina e terrestre. Não a lei em execução como no trono da Lei, mas a lei na sua essência, sabedoria, neutralidade, na meritocracia, na política, na cultura, etc. Geralmente representada pelo marrom, vermelho, laranja e amarelo. 

TRONO DA EVOLUÇÃO

Quem rege é Obaluaê (São Lázaro) e Nanã Buruquê (Sant'Anna). É o trono da evolução, da transformação, da saúde, da doença, da maturidade, da experiência, da cura, do renovo, etc. Geralmente representado pelo roxo e suas tonalidades. 

TRONO DA GERAÇÃO

Quem rege é Yemanjá (Nossa sra dos Navegantes, Nossa sra da Conceição e Nossa sra da Glória) e Omolu (São Roque). É o trono da vida e da morte, da família, da existência, das almas, do velho dando lugar ao novo, do ciclo, etc. Geralmente representado pelo branco, azul e preto.

CONCLUSÃO

São 7 linhas de Umbanda e 14 Orixás (2 por linha ou trono) com objetivo de agir e vibrar sobre a humanidade. Aspectos como sincronismo, cores, velas, etc, podem derivar de casa para casa e de doutrina para doutrina. 

Características dos Tronos Divinos na Umbanda Sagrada

Segue abaixo as características dos tronos divinos na Umbanda Sagrada, algumas destas características podem variar de acordo com a particularidade sincrética do seu templo. Clique na imagem para ampliar.

















As Linhas de Umbanda


Em cada Trono Divino há uma Divindade assentada que na Umbanda nominamos de Orixás Regentes.
As Sete Linhas de Umbanda são as irradiações dos Sagrados Orixás Regentes e cada uma dessas essências atua num padrão vibratório que estimula e dá sustentação aos seres que vivem em todas as dimensões do planeta.
A Umbanda tem nas Sete Linhas seus fundamentos:
A Linha Cristalina estimula a Fé (Religiosidade)
A Linha Mineral estimula o Amor/Concepção (Sexualidade)
A Linha Vegetal estimula o Raciocínio (Conhecimento)
A Linha Ígnea estimula a Razão (Juízo)
A Linha Eólica estimula a Ordem (Equilíbrio)
A Linha Telúrica estimula o Saber (Evolução)
A Linha Aquática estimula a Maternidade (Geração)
São sete irradiações, sete padrões vibratórios, sete sentidos da vida e sete sentimentos.  As sete irradiações dão origem a sete essências, que dão origem a sete elementos, que por sua vez dão origem a sete tipos de matérias ou energias.
Todas são Irradiações Divinas e cada uma flui num padrão próprio que influencia quem é alcançado por ela, alterando nossos sentimentos mais íntimos e o nosso padrão vibratório, estimulando sentimentos mais nobres e virtuosos.  Assentados nestas linhas estão os Divinos Orixás, da seguinte forma:
A Linha da Fé
Oxalá
Oyá Logunan
A Linha do Amor
Oxum
Oxumaré
A Linha do Conhecimento
Oxóssi
Obá
A Linha da Razão
Xangô
Iansã
A Linha da Ordem
Ogum
Egunitá
A Linha da Evolução
Obaluayê
Nanã
A Linha da Geração
Iemanjá
Omulu
Fonte: No portal Umbanda, eu curto!
Fonte: de Imagens: Pedro Scarabelo

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

ERVAS - Relação por ORIXÁ

Na Umbanda, utiliza-se litúrgica e ritualisticamente, as ervas de nossa flora para amacís, mantações, banhos de descarga, etc. As Plantas dos Orixás se dividem em 3 grupos primordiais, à saber: POSITIVAS, NEGATIVAS e NEUTRAS.

Elas são assim catalogadas, conforme a fase lunar da colheita.
A.  Positivas - deverão ser colhidas nas fases Crescentes ou Cheias
B.  Neutras - deverão ser colhidas na fase Nova
C.  Negativas - deverão ser colhidas na fase Minguante

Entretanto a sua polarização final vai sempre depender das seguintes condições explícitas:
1.   Vibração de quem vai usá-la
2.   Vibração das demais ervas utilizadas
3.   Vibração da intenção com que serão usadas

POSITIVAS: são ervas que, quando usadas, só positivam, não podendo ser intrinsecamente usadas para outro tipo de trabalho.

NEUTRAS: são todas as ervas que servem para, material ou espiritualmente, neutralizar o efeito de outras ervas, o efeito de doenças, assim como o efeito de vibrações negativas e/ou positivas.

NEGATIVAS: são ervas usadas explicitamente para negativar.

A erva é sempre positiva quando colhida nos dois primeiros dias da lunação respectiva; a dita erva torna-se neutra quando colhida nos 3°, 4° e 5° dias da lunação, e negativa quando colhida nos 6º e 7º dias da lunação.

Diz-se Dia de Lunação, porque as ervas devem ser colhidas das 6hs às 18hs, portanto sob o efeito dos raios solares (apesar de regidas pelas fases da lua).

Jamais deve-se colher uma erva antes das 6hs ou depois das 18hs, como também, nunca se deve plantar qualquer erva no mesmo período.

As ervas devem ser usadas de três formas diferentes:
A.   Para efeito medicinal
B.   Para efeito litúrgico
C.   Para efeito ritualístico

A) Para efeito medicinal, as ervas podem ser usadas:
I.     Como tratamento preventivo
II.    Como tratamento normal da doença
III.   Como abortivo rápido e definitivo da referida doença


NOTAS
I.   Para uso preventivo, as plantas devem ser colhidas nos 1° e 2° dias da lunação respectiva.
II.  Para uso no tratamento normal da doença as plantas devem ser colhidas nos 3° , 4° e 5° dias da lunação respectiva.
III. Para uso como abortivo as plantas devem ser colhidas sempre no 6° e 7° dias da lunação respectiva.

B) Para efeito litúrgico, as ervas podem ser usadas:
I.   Como imã, para atrair as vibrações do Orixá desejado.
II.  Como neutralizante entre duas forças ou Orixás.
III. Como ação repulsiva ao Orixá não desejado.

NOTAS
I.  Como imã, as ervas devem ser colhidas nos 1°, 2° e 3° dias da lunação respectiva.
II. Como neutralizante, as ervas devem ser colhidas nos 3°, 4° e 5° dias da lunação respectiva.
III.  Para efeito repulsivo, as ervas devem ser colhidas nos 6° e 7° dias da lunação respectiva.

C) Para efeito ritualístico, as ervas podem ser usadas:
I.    Como afirmação ou concordância de efeito litúrgico.
II.   Como equilíbrio entre as forças vibratórias implantadas durante a ação litúrgica.
III.  Como discordância com as forças imantadas.
  
Entende-se por força imantada, toda a vibração atuante no Ser, mesmo que seja à revelia do mesmo.

NOTAS
I.    Como afirmação, as ervas devem ser colhidas nos 1° e 2° dias da lunação respectiva.
II.   Como equilíbrio, as ervas devem ser colhidas nos 3°, 4° e 5° dias da lunação respectiva.
III.  Como discordância (descarga), as ervas devem ser colhidas nos 6° e 7° dias da lunação respectiva.

RELAÇÃO DAS ERVAS POR ORIXÁS

LINHA DE OXALÁ:
arruda, arnica, laranja da terra (folhas), hortelã, poejo, girassol, vassoura branca, erva de Oxalá, erva cidreira, alecrim do campo, levante, alecrim miúdo, bambu (folhas), erva quaresma.
   
LINHA DAS SENHORAS:
lágrimas de Nossa Senhora (folhas), mastruço, rosa branca (folhas), pariparoba, orirí de Oxum, erva de santa luzia, espada de santa bárbara, trevo (folhas), quina roxa, abóbora dantas, vitória-régia, açucena, erva de santa bárbara, malva rosa, suma roxa.
    
LINHA DE IBEJI:
amoreira (folhas), alfazema, salsaparrilha, manjericão, ipecacuanha, anil (folhas), capim pé de galinha, arranha gato.
   
LINHA DE XANGÔ:
limoeiro (folhas), erva lírio, café (folhas), saião (folhas), erva de são joão, abre caminho, quebra mandinga, erva de Xangô, quebra-pedra, Rui Barbo, louro, aperta ruã, Maria Nera, erva Moura, Maria Preta, erva de bicho.
    
LINHA DE OGUM:
comigo ninguém pode, espada de Ogum, lança de Ogum, flecha de Ogum, cinco folhas, jurupitã (folhas), jurubeba (folhas), musgo (marinho), ipê (folhas), losna, romã (folhas), sabugueiro, erva de coelho.
   
LINHA DE OXÓSSI:
picão do mato, cipó caboclo, barba de milho, mil folhas, funcho, fava de quebranto, gervão roxo, tamarindo (folhas), alecrim do mato, boldo, malvarisco, sete sangrias, unha de vaca, azedinha, chapéu de couro, grama barbante.
   
LINHA DAS ALMAS:
café (grão), guiné pipíu, arruda (folhas), cambará, sete folhas, aroeira (folhas), erva grossa, vassoura preta, cravo de defunto, mal com tudo, cipó cabeludo.

sábado, 21 de outubro de 2017

MAGIA DAS PEDRAS E UMBANDA

Magia das Pedras e Umbanda
Por Alexandre Cumino
Olá a todos, alguns dias atrás enviei um texto sobre a Magia das Pedras em que lembrava o uso milenar das pedras nas várias tradições místicas e religiosas.
Agora envio mais este texto para colocar algumas das utilizações que as mesmas têm na Umbanda, pois esta é uma religião que envolve diversas prática de magia e que carecem ainda de melhores explicações. Tanto nós que estamos dentro da religião quanto os de fora vamos levar ainda muitos anos até que se esclareçam a infinidade de recursos que a Religião de Umbanda se utiliza. No entanto muitos destes recursos só chegam até nós por meio da Magia Divina ou seja da pratica de Magia fundamentada em Deus e suas Divindades, os Orixás – Tronos de Deus. Muito do que se aprende em Magia Divina nos ensina quais são e onde estão boa parte dos fundamentos das praticas dos guias de Umbanda.
Vemos Caboclos, Pretos velhos e outras entidades se utilizarem de colares de pedras e outros elementos minerais, usam de pedras dentro de alguns pontos riscados e até trabalham muitas vezes com uma pedra na mão. O Assentamento de forças de um terreiro tem seu ponto forte numa pedra – o Otá – que fica geralmente abaixo do altar. A Tronqueira de um terreiro é assentada com elementos identificados e solicitados pelo guardião e guardiã deste templo. No entanto é comum solicitarem o uso de pedras e mais ainda a larga utilização de pedras pretas para Exu e vermelhas para Pomba Gira.
Assim muitos Exus se utilizam de Mica Preta, Turmalina Negra, Ônix Negro, “Vassoura de Bruxa”, Quartzo Negro, Estaurolita e ouras.
Pomba Gira usa Mica Rosa, Ágata de Fogo, Granada e outras.
Podemos ainda fazer uma relação de pedras e Orixás como:
Oxalá – Quartzo Branco
Logunãn – Quartzo Fume Rutilado
Oxum – Quartzo Rosa ou Ametista
Oxumarê – Fluorita ou Opala
Oxossi – Quartzo Verde ou Esmeralda
Obá – Madeira Fossilizada ou Calcedônia
Xangô – Jaspe Vermelho, Pedra do Sol ou Marron
Iansã – Citrino
Ogum – Granada, Rubi, Sodalita ou Hematita
Egunitá – Calcita Laranja, Topazio ou Ágata de Fogo
Nanã – Ametrino ou Rubelita
Obaluayê – Ametista ou Turmalina Negra
Iemanjá – Água Marinha, Zircão ou Diamante
Omulu – Ônix Negro
Também podemos relacionar os orixás com minérios:
Oxalá – Estanho ou Ouro
Logunãn – Estanho
Oxum – Ouro, Cobre ou Pirita
Oxumarê – Antimônio
Oxossi – Manganês
Obá – Hematita
Xangô – Pirita ou Ouro
Iansã – Níquel
Ogum – Ferro, Hematita ou Limonita
Egunitá – Magnetita
Nanã – Prata
Obaluayê – Cassiterita
Iemanjá – Platina
Omulu – Molibidênio
Vemos que algumas pedras ou minerais são compartilhados, como por exemplo a Ágata de Fogo posso usar para Egunitá, Xangô, Ogum e Pomba Gira pois estes três Orixás e Pomba Gira vibram no vermelho e encontram recursos nesta pedra, assim como em outras. Da mesma forma que de dá com os vegetais, os minerais não são exclusivos deste ou daquele Orixá. Mas encontram eles melhores recursos numa ou noutra pedra dependendo de qual ação vai se realizar. Algumas Pedras podem estabelecer uma relação de afinidade com certa força da natureza facilmente identificada por sua cor, o que facilita sua utilização na Umbanda e em Magia de Forma geral. No entanto um estudo a cerca da composição química de algumas pedras pode nos ser útil. Não sou um especialista em pedras, nem um “litoterapeuta”, mas tive bons mestres. Em Magia das Pedras fui iniciado por Rubens Saraceni, e no conhecimento de algumas pedras aprendi um pouco com minha irmã na fé Angélica Lisante que desenvolveu curso e técnica de “Litoterapia”. Também conto com um grande irmão chamado Ricardo Luiz, profundo conhecedor da utilização mágica das pedras. Por este fato algumas das informações que passo recebi de meu mestre, de alguns irmãos ou literatura que se possa confiar.
Existem algumas curiosidades importantes sobre pedras e cristais como: a Pirita, o ouro de tolo, que é uma excelente pedra para Oxum, contém enxofre, logo não deve ser colocada no banheiro por exemplo. O Citrino “Amarelão” que compramos em sua maioria é Ametista queimada, que ao ser submetida em uma temperatura muito elevada muda de cor do Violeta para o amarelo, logo sua composição química não é original desta vibração, mas podemos usar suas qualidades referentes ao amarelo, tanto para Oxum quanto para Iansã. A Pedra do Sol que encontramos facilmente à venda e que parece uma massa de “purpurina” não é natural, podemos encontrá-la em todas as cores e é fabricada em um Mosteiro Italiano. Existe sim a verdadeira Pedra do Sol, mais difícil de encontrar e mais cara também, assim como o Citrino Real. Muitas das pedras coloridas que se compra facilmente por aí são apenas ágata tingida…
Cada vez fica mais difícil identificar as pedras naturais, pois os chineses dominam este mercado e fabricam em escala industrial vários tipos de pedras quase idênticas as naturais.
Os Orixás não se limitam a esta ou aquela cor, existem sim cores em que eles vibram com maior intensidades um de seus mistérios, contudo embora Ogum vibre no vermelho pode vibrar no azul escuro. Assim como Xangô vibra no marrom pode vibrar no vermelho, Oxum pode vibrar no rosa, amarelo, azul claro e escuro. Omulu no roxo ou no Branco/Vermelho/Preto. E Oxumaré que é em si o mistério das cores vibra em todas elas, é trabalhado com as sete cores do aro-íris ou com sete cores diversas, podendo ainda se identificar com o Azul Turquesa. Podemos dizer que se não fosse o mistério de Oxumaré o mundo seria algo totalmente sem cor e daí cada um que imagine até onde vais este mistério das cores, não apenas no visual mas no que despertam em nossa razão e emoções. Afinal quando estamos alegres vemos tudo colorido não é? E as crianças se identificam demais com um “Mundo Colorido”… Há muito ainda para estudar e aprender em cada um dos infinitos mistérios que envolve cada Divindade – Trono – Orixá na Criação.
Assim como estes mistérios transcendem a Umbanda, a Magia Divina também a transcende, está aberta a todos que queiram estudar e praticar, adquirindo uma nova ferramenta para ajudar a si e ao próximo.
Por meio desta Magia Divina, das Pedras, tomamos conhecimento de um universo mágico de recursos inesgotáveis e temos a oportunidade de praticar com todos os recursos minerais, de pedras a cristais, que o plano material der acesso…
Na Magia Divina das Sete Pedras Sagradas aprendemos como adentrar nesta realidade, como trabalhar com o poder mágico das pedras, que se diferencia em muito de seu uso energético apenas, pois em magia por exemplo as pedras não se carregam de energias negativas. Trabalhamos com invocações, abertura de mistérios e portais por meio dos quais as pedras são como chaves de acesso a outras dimensões nas quais se descarregam energias negativas e outras que nos alimentam de energias positivas.
Para concluir afirmo que só ministro cursos de Magia Divina porquê sua prática já fez e faz muita diferença em minha vida. Não assumimos a postura de dar depoimentos ou contar milagres realizados na pratica destas magias, mas todos que já tiveram um mínimo de contato com as pedras sabem ou imaginam seu poder. Muitos nem sabem o porque de tantas pedras que compram ou ganham, apenas fazem questão de mantê-las em sua proximidade.
Para quem se interessa em literatura que venha a abordar a questão recomendo:
Magia Divina das Sete Pedras Sagradas – Rubens Saraceni e Editora Madras
Código de Umbanda – Rubens Saraceni e Editora Madras
Templos de Cristal – Rubens Saraceni e Editora Madras
Cristais e os Orixás – Angélica Lisante e Editora Madras
Magus – Francis Barret – Ed. Mercúrio