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Jornalista, Terapeuta Holística, Taróloga, Cabalista,Sacerdotisa, Professora,Educadora Patrimonial, Escritora, Numeróloga, Pesquisadora de Ciências Ocultas, Palestrante, e atende nas áreas de Florais de Bach, Fitoterapia, Aromaterapia, Terapia com cristais, Reiki, Cura Prânica, Tarô Terapêutico e Numerologia.
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quinta-feira, 19 de julho de 2018

Velas, suas cores e sua utilização na Umbanda


Um dos grandes símbolos da Umbanda é a vela.

Ela está presente em várias etapas nos trabalhos da Sagrada
Umbanda, e por vezes encontramos as velas vibracionais em Congás, nas oferendas, pontos riscados, em firmamentos e assentamentos, firmando anjos de guarda e em quase todos os trabalhos de firmeza.
A palavra Congá, tem origem no idioma Banto, mas está diretamente ligada àquela aquela que na língua latina significa altar.
Definição bastante adequada à função desempenhada por todo o Congá, onde se estabelecem pontos energéticos, dos quais o principal é o Altar.
Vários povos de diferentes culturas, através de sua hierarquia espiritual (Padres, Sacerdotes, Xamãs, Pajés, Pais e Mães de Santo e outros) de alguma forma identificaram os locais onde energeticamente estabeleciam relações com suas divindades e aí consagravam seus cultos a elas, como uma “ponte” entre os humanos e o sagrado, mesmo antes de se fazer templos destinados a seus cultos.

O Congá é o ponto principal de axé do Terreiro. Um local consagrado, onde as energias são permanentemente renovadas, através de nossas preces e outros objetos imantados que ali são dispostos, como velas, flores, copos com água, pontos riscados, pedras, cristais e imagens.
É o local onde ficam as imagens de Santos católicos por conta do sincretismo religioso, de caboclos, de pretos velhos, entre outras entidades de Umbanda.

Quando um filho de Umbanda acende uma vela, talvez não saiba que está abrindo em sua mente uma porta interdimensional, onde a sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.

A vela funciona na mente das pessoas como um código mental. Os
estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na
verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, se sentiam protegidos para tomar decisões que mudariam o curso de suas vidas.

A maioria dos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração. É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e dos elementais que habitam o elemento fogo (as salamandras) e juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.

Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a
chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida,
despertando nas pessoas a fé, a esperança e o amor.

No ritual da magia, o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, que irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. 

Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, consequentemente, está sendo um mago; se uma pessoa usa suas forças mentais com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será certo e infalível, e as energias de retorno são sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.

As pessoas que utilizam a força da magia das velas que, na realidade,
despertam as forças interiores de cada um com propósito maléfico,
não são consideradas magos, mas feiticeiros, seres dignos de pena. Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso kármico com os senhores do destino.

Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, nos registros akáshicos, ninguém fica impune junto à justiça divina. Todos nós voltaremos ao planeta Terra quantas encarnações forem necessárias para expiar nossas dívidas com o passado ou resgatar entes queridos.

Por outro lado, feliz daquele que se lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo da guarda de seu inimigo ou desafeto, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar ao seu redor um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações
superiores.

Ao acender velas para o anjo da guarda no Congá, para os pretos velhos, os caboclos, como oferenda para um orixá, para um santo de sua devoção ou para as almas (no cruzeiro), ou ainda para a firmeza de pontos é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa.

A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa. Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório.
Assim, a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influência se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da sua intenção.

Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade ou divindade negociando com uma maior ou menor quantidade de velas acesas.

Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Uma das máximas de Jesus que diz: Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.

Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do
cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma arvore, ao lado de uma oferenda, apaga-la por brincadeira ou por outra razão. 
Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem fizer isso deve ter em mente, que sua atitude poderá acarretar sérios problemas de ordem espiritual. 

Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se ao acender uma vela a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagar a vela.

Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um.

Contudo as pessoas que forem ascender uma vela em seus trabalhos também devem conscientizar-se de que ao realizar um ritual devem respeitar o espaço público (praças, jardins etc...) e precaver-se de não causar acidentes como incêndios, devem também levar em consideração que ao deixar oferendas em espaços públicos não venham a causar sujeira deixando animais mortos, sangue etc... 

O respeito deve ser mútuo. Ao fazer oferendas seja consciente não sacrifique animais, nenhuma divindade ou orixá é complacente com aqueles que causam sofrimento aos animais.

Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens, ou que não estejam quebradas.
Isso tem um grande fundamento, pois a vela virgem esta isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente e isto evita um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho.

Especificação de cores das velas.

VELA DA COR BRANCA: OXALÁ.

Na Umbanda, o uso da vela branca é o mais frequente, devido à sua representação como símbolo da pureza.
Na verdade a vela branca simboliza o espectro das sete cores visíveis que sobrepostas originam luz branca.
Assim sendo o branco é a soma de todas as cores. A cor branca na Umbanda é a cor do Orixá Oxalá. Daí a razão do uso de velas brancas na maioria dos trabalhos e firmamentos dentro da associação da pureza/Oxalá.

VELA DA COR VERMELHA: OGUM.

O Orixá Ogum, tido como senhor das guerras, e tem uma vibração muito forte.
As velas vermelhas, quando acesas dentro de seu ritual, vibram a mesma frequência, com resultados favoráveis. Considerando que a força da vela está mais na força mental da pessoa, a cor irá concorrer com o sentido de favorecer sua capacidade de concentração, devido a conjugação de frequências idênticas.
Se houver uma inversão nas cores das velas, isso poderá ou não alterar o resultado dos trabalhos realizados, pois isso dependerá em grande parte da força mental da pessoa.

VELA NA COR AZUL: OXUM E IEMANJÁ.

A cor azul, com sua vibração serena, vibra na mesma frequência da
Orixá Oxum, a senhora das águas doces. A vela de cor azul pode ser acesa para Oxum assim como para Iemanjá, que também aceita velas brancas no seu ritual. Por isso alguns Terreiros preferem usar as velas traçadas, nas cores azul e branca, para Iemanjá.

VELA NA COR AMARELA: IANSÃ.

Ficou estabelecida que a cor amarela, é a cor da Orixá Iansã, esta cor e
stimula as atividades mentais e o raciocínio por isso é também considerada uma energia de luta. As velas acesas para Iansã deverão ser da cor amarela, para continuar em sua frequência vibratória. A variação de quantidade de velas deve ser a mesma que se acende para qualquer outro Orixá ou Entidade, de acordo com os objetivos do trabalho.

VELA NA COR MARROM: XANGÔ.

Estabeleceu-se a cor marrom para o Orixá Xangô, levando-se em
consideração a neutralidade dessa cor. A energia de Xangô emana dos minerais, que possuem uma variedade muito grande de cores. Mas prevaleceu a cor mais frequente, que a das pedras sobre a superfície da terra.

VELA NA COR VERDE: OXOSSI.

A cor verde, por seu equilíbrio vibratório, obtido pela junção das
cores amarela e azul, vibra na frequência do Orixá Oxossi, o senhor
das matas. Assim, uma vela de cor verde, acesa na mata, que tem a cor verde, possui uma força vibratória muito forte, facilitando o
trabalho de firmamento.

VELA NA COR LILÁS OU ROXA: NANÃ BUROQUÊ.

A cor roxa
está ligada ao mundo místico e significa espiritualidade, magia e mistério esta cor vibra em uma onda de introspecção, por isso vibra na mesma frequência da Orixá Nanã Buruquê, por ser ela, a Orixá, que leva o dom da evolução.
O roxo transmite a sensação de introspecção, interiorização. Estimula o contato com o lado espiritual, proporcionando a purificação do corpo e da mente, e a libertação de karmas, medos e outras inquietações. É a cor da espiritualidade e da transformação.
A orixá Nanã rege sobre a maturidade e seu campo preferencial de
atuação é o racional dos seres. Atua decantando os seres apegados as emoções, preparando-os para uma nova "vida", mais equilibrada.

VELA NA COR TRAÇADA AMARELA E PRETA: OMULÚ.

A vela traçada amarela e preta tem uma vibração muito forte no
encaminhamento de espíritos, por isso ela foi atribuída a Omulú, que é o Orixá que coordena a passagem do mundo físico para o mundo espiritual. E ele que no desencarne eleva o entendimento das pessoas para que entendam esse desencarne e evoluam.
Omulú é o desdobramento do Orixá Obaluaiê, sendo Obaluaiê o Orixá no modo jovial e Omulu no modo idoso. Contudo sendo um só Orixá. No caso de Obaluaiê não devemos oferecer a vela na cor traçada amarela e preta, e sim na cor branca e preta, por ser a cor branca a cor do renascimento.

VELA NA COR ROSA OU TRAÇADA ROSA/AZUL: IBEIJI.

A cor rosa ou traçada rosa/azul, com sua vibração cheia de vida,
vibra na frequência da energia da falange dos espíritos das crianças,
conhecidas também como Ibejis, Ibeijada ou Erês. Velas traçadas, na cor azul e rosa, são acesas também com o mesmo resultado das velas cor-de-rosa, assim como as azuis.

VELA NA COR TRAÇADA BRANCA/PRETA: PRETO VELHO.

As velas traçadas, nas cores branca e preta, são utilizadas nos
trabalhos de magia dos Pretos Velhos e devem ser usadas sob a
orientação direta dos próprios Pretos Velhos.

VELAS NA COR TRAÇADA BRANCA E VERMELHA: ZÉ PILINTRA E MALANDROS.

As velas traçadas nas cores branca e vermelha, são oferecidas aos
Malandros e malandras, assim como também a entidade Zé Pilintra.
Elas tem como objetivo de trazer a vibração de dois povos ao ser
acesa, ou seja, a vibração das Almas, que se apresentam ao ser
queimada a cor branca, e a vibração da linha de esquerda, Exus e Pombo Giras, ao ser queimada a cor vermelha.

Sendo assim, ao acender uma vela traçada, oferecendo ao Senhor José Pilintra e aos Malandros e Malandras, estamos trabalhando e entregando nossas intenções tanto a linha da direita como a linha da esquerda.
Portanto é muito importante estar bem concentrado ao acender essa
vela, pois nossos pensamentos poderão nos fazer trazer coisas
merecidas tanto do lado bom como do lado ruim, pois essa vibração
para pessoas que não estão preparadas para utiliza-las, podem induzi-las a serem enganadas por espíritos sem Luz, que tentam se passar por Entidades de Luz da linha dos Malandros e Malandras. 

Seu pensamento na hora de oferecer uma vela traçada branca/vermelha tem que estar firmemente focada no seu ritual e na finalidade do mesmo para não atrair espíritos sem Luz.

OBS: Não recomendo a utilização de velas traçadas a pessoas sem o devido conhecimento de como utiliza-las.

VELA NA COR TRAÇADA VERMELHA E PRETA: POMBO GIRA E EXU.

As velas traçadas, na cor vermelha e preta, são utilizadas para as
Pombo Giras e os Exús. Devem ser acesas com muita cautela e de
preferência por quem conhece os segredos da mironga (mistério, magia, mandinga). Elas só devem ser acesas com determinação de uma Entidade, e por pessoas que estiverem preparadas. Quando uma Entidade determina algum trabalho com as velas das cores pretas ou traçadas vermelhas e pretas, é provável se considerar que essa Entidade já imantou a pessoa que irá acender a vela.
A vela vermelha e preta, quando está queimando a cor vermelha, tem o sentido de luta; quando esta queimando a cor preta significa vitória sobre o objetivo proposto inicialmente.

VELAS DE CERA: TRABALHOS DE ALTAS COMPLEXIDADES, BATISMO E CIGANOS.

Para os trabalhos de alta complexidade, recomenda-se o uso de velas de cera de abelha, por sua qualidade, devido a pureza do material de que é feita, e também pela sua constância e pela força de sua chama. É a vela ideal para as cerimônias de batismo das crianças, onde elas serão amenizadas do seu karma e dos seus inimigos de vidas passadas.
Também podem ser usadas no oferecimento ao povo Cigano, assim como a vela de mel.


LISTA DE VELAS E A QUEM PODE SE OFERECER.

Anjo da Guarda: Branca.
Oxalá: Branca.
Ogum: Vermelha.
Xangô: Marrom.
Obaluaiê/Omulú: Traçada Branca e Preta / Traçada Amarela e Preta.
Oxóssi: Verde.
Iansã: Amarela.
Iemanjá: Azul claro ou Branca.
Nanã: Lilás (Roxa).
Oxum: Azul.
Ibeijada, Erês (Crianças): Rosa, Azul ou Traçada Azul e Rosa.
Malandros:  Branca ou traçada branca e vermelha.
Ciganos: Vela de Cera, ou de Mel ou Colorida na cor do arco-íris.
Boiadeiro: Branca ou Amarela.
Caboclo de Ogum: Vermelha ou Verde.
Caboclo de Oxóssi: Verde.
Caboclo de Xangô: Marrom ou Verde.
Caboclas: Verde, Branca ou Traçadas Branca e Verde.
Exú e Pombo Gira: Preta, Vermelha ou Traçada Preta e Vermelha.
Pretas-Velhas: Traçada Branca e Preta, ou roxa.
Pretos-Velhos: Traçada Branca e Preta ou Branca.

Nunca se esqueça de que as velas, são extensão da vontade e dos pensamentos daquele que a acende, portanto, primeiramente limpe seus pensamentos e eleve sua vontade no bem e nas causas justas para que assim tenha um bom resultado em seus pedidos e oferecimentos ao acender uma vela.
A vela ilumina primeiro quem a acende. Isso nos mostra que aquele que faz o bem para os outros será o primeiro a ser iluminado.

ACENDER UMA VELA PRA FAZER MAL A ALGUÉM SIGNIFICA ATRAIR O MAL PARA SUA VIDA.

quarta-feira, 23 de maio de 2018

MANDALAS DOS DIVINOS TRONOS


TRONO FEMININO DA LEI - IANSÃ


TRONO FEMININO DA GERAÇÃO - IEMANJÁ


TRONO FEMININO DA EVOLUÇÃO - NANÃ


TRONO FEMININO DO CONHECIMENTO - OBÁ


TRONO MASCULINO DA EVOLUÇÃO - OBALUAE


TRONO MASCULINO DA LEI - OGUM


TRONO FEMININO DA FÉ - OIÁ (TEMPO)


TRONO MASCULINO DA GERAÇÃO - OMULÚ


TRONO MASCULINO DA FÉ - OXALÁ


TRONO MASCULINO DO CONHECIMENTO - OXOSSI


TRONO FEMININO DO AMOR - OXUM


TRONO MASCULINO DO AMOR - OXUMARE


TRONO MASCULINO DA JUSTIÇA - XANGO



TRONO FEMININO DA JUSTIÇA - EGUNITÁ

fonte: LIVRO A MAGIA DIVINA DAS VELAS  DE RUBENS SARACENI
http://tamboresdeorunmila.blogspot.com/2013/03/tronos-divinos-orixas-e-seus-simbolos.html


AS SETE LINHAS DA UMBANDA

A Umbanda é uma religião 100% brasileira que prega os ensinamentos do nosso senhor Jesus Cristo e do evangelho segundo o espiritismo. É uma religião que considera e utiliza conceitos da igreja católica, das religiões Indígenas e até africanas, como por exemplo, o Candomblé. 

A Umbanda gira em torno das sete linhas sagrada, ou em outras palavras, os sete tronos divinos: Fé, amor, conhecimento, lei, justiça, evolução e geração. São tronos responsáveis pela evolução do ser humano (matéria e espírito). Trata-se de uma religião que considera o livre arbítrio, a lei do retorno, a lei do carma, o equilíbrio e a caridade. Os tronos sagrados são responsáveis por:

TRONO DA FÉ

Quem rege é Oxalá (Jesus Cristo) e Oya-Logunam-Tempo (Santa Clara). Trata-se do trono responsável por todas as religiões, pela fé do ser humano, pela crença no místico, no sagrado, no divino, nas forças maiores, no universo, na criação do mundo, etc. Geralmente regido pelo branco.

TRONO DO AMOR

Quem rege é Oxum (Nossa senhora de Aparecida) e Oxumaré (São Bartolomeu). É o trono que rege o amor no mais íntimo do ser humano, a beleza, a sensualidade, a sexualidade, a paixão, a vaidade, etc. Geralmente representado pelo rosa, azul, amarelo e dourado. 

TRONO DO CONHECIMENTO

Quem rege é Oxossi (São Sebastião) e Obá (Santa Joana D'Arc). É o trono que rege a prosperidade, as matas, a terra, os frutos, os animais, a sabedoria, a caça, a alimentação, o conhecimento, a coragem, a inteligência, etc. Geralmente representada pelo verde e suas tonalidades.

TRONO DA LEI

Quem rege é Ogum (São Jorge) e Yansã (Santa Bárbara). É o trono da lei e da ordem, da força, da resistência, da determinação, da execução das leis divinas. Ogum rege a linha de Exus e Yansã de Eguns. Ogum é Caminho, Yansã é direção. São ambos responsáveis pela quebra de demandas e movimentação de forças. Geralmente representados pelo azul, vermelho e amarelo.

TRONO DA JUSTIÇA

Quem rege é Xango (São Jeronimo) e Egunitá (Santa Sara de Kali e Santa Brígida). Trata-se do trono que orquestra a lei divina e terrestre. Não a lei em execução como no trono da Lei, mas a lei na sua essência, sabedoria, neutralidade, na meritocracia, na política, na cultura, etc. Geralmente representada pelo marrom, vermelho, laranja e amarelo. 

TRONO DA EVOLUÇÃO

Quem rege é Obaluaê (São Lázaro) e Nanã Buruquê (Sant'Anna). É o trono da evolução, da transformação, da saúde, da doença, da maturidade, da experiência, da cura, do renovo, etc. Geralmente representado pelo roxo e suas tonalidades. 

TRONO DA GERAÇÃO

Quem rege é Yemanjá (Nossa sra dos Navegantes, Nossa sra da Conceição e Nossa sra da Glória) e Omolu (São Roque). É o trono da vida e da morte, da família, da existência, das almas, do velho dando lugar ao novo, do ciclo, etc. Geralmente representado pelo branco, azul e preto.

CONCLUSÃO

São 7 linhas de Umbanda e 14 Orixás (2 por linha ou trono) com objetivo de agir e vibrar sobre a humanidade. Aspectos como sincronismo, cores, velas, etc, podem derivar de casa para casa e de doutrina para doutrina. 

Características dos Tronos Divinos na Umbanda Sagrada

Segue abaixo as características dos tronos divinos na Umbanda Sagrada, algumas destas características podem variar de acordo com a particularidade sincrética do seu templo. Clique na imagem para ampliar.

















As Linhas de Umbanda


Em cada Trono Divino há uma Divindade assentada que na Umbanda nominamos de Orixás Regentes.
As Sete Linhas de Umbanda são as irradiações dos Sagrados Orixás Regentes e cada uma dessas essências atua num padrão vibratório que estimula e dá sustentação aos seres que vivem em todas as dimensões do planeta.
A Umbanda tem nas Sete Linhas seus fundamentos:
A Linha Cristalina estimula a Fé (Religiosidade)
A Linha Mineral estimula o Amor/Concepção (Sexualidade)
A Linha Vegetal estimula o Raciocínio (Conhecimento)
A Linha Ígnea estimula a Razão (Juízo)
A Linha Eólica estimula a Ordem (Equilíbrio)
A Linha Telúrica estimula o Saber (Evolução)
A Linha Aquática estimula a Maternidade (Geração)
São sete irradiações, sete padrões vibratórios, sete sentidos da vida e sete sentimentos.  As sete irradiações dão origem a sete essências, que dão origem a sete elementos, que por sua vez dão origem a sete tipos de matérias ou energias.
Todas são Irradiações Divinas e cada uma flui num padrão próprio que influencia quem é alcançado por ela, alterando nossos sentimentos mais íntimos e o nosso padrão vibratório, estimulando sentimentos mais nobres e virtuosos.  Assentados nestas linhas estão os Divinos Orixás, da seguinte forma:
A Linha da Fé
Oxalá
Oyá Logunan
A Linha do Amor
Oxum
Oxumaré
A Linha do Conhecimento
Oxóssi
Obá
A Linha da Razão
Xangô
Iansã
A Linha da Ordem
Ogum
Egunitá
A Linha da Evolução
Obaluayê
Nanã
A Linha da Geração
Iemanjá
Omulu
Fonte: No portal Umbanda, eu curto!
Fonte: de Imagens: Pedro Scarabelo

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

O PODER DAS VELAS NA UMBANDA

A vela é, com certeza, um dos símbolos mais representativos da Umbanda. Ela está presente no Gongá, nos Pontos Riscados, nas oferendas e em quase todos os trabalhos de magia.
  
Quando um umbandista acende uma vela, mal sabe que está abrindo, para sua mente, uma porta interdimensional, onde sua mente consciente nem sonha com a força de seus poderes mentais.
   
A vela funciona na mente das pessoas como um código mental.
   
Os estímulos visuais captados pela luz da chama da vela acendem, na verdade, a fogueira interior de cada um, despertando a lembrança de um passado muito distante, onde seus ancestrais, sentados ao redor do fogo, tomavam decisões que mudariam o curso de suas vidas.

A vela desperta nas pessoas que acreditam em sua força mágica, uma forte sensação de poder. Ela funciona como uma alavanca psíquica, despertando os poderes extra-sensoriais em estado latente.

Uma das várias razões da influência mística da vela na psique das pessoas, é a sensação de que ela, através de sua chama, parece ter vida própria. Embora, na verdade, saibamos através do ocultismo, que o fogo possui uma energia conhecida como espíritos do fogo ou salamandras.

Muitos umbandistas acendem velas para seus Guias de forma automática, num ritual mecânico, sem nenhuma concentração.

É preciso muita concentração e respeito ao acender uma vela, pois a energia emitida pela mente do médium irá englobar a energia do fogo e, juntas, irão vibrar no espaço cósmico, para atender a razão da queima dessa vela.

Sabemos que a vida gera calor e que a morte traz o frio. Sendo a chama da vela cheia de calor, ela tem um amplo sentido de vida, despertando nas pessoas a esperança, a fé e o amor.

No ritual da magia o mago entra em contato com seu mundo inconsciente, depositário de suas forças mentais, onde irão ser utilizadas para que alcancem seus propósitos iniciais. Qualquer pessoa que acender uma vela, com fé, está nesse momento realizando um ritual mágico e, conseqüentemente, está sendo um mago.

Se uma pessoa evoca suas forças mentais, com a ajuda da magia das velas, no sentido de ajudar alguém, irá receber em troca uma energia positiva; mas, se inverter o fluxo das energias psíquicas, utilizando-as para prejudicar qualquer pessoa, o retorno será infalível e as energias de retorno serão sempre mais fortes, pois voltam acrescidas da energia de quem as recebeu.

As pessoas que utilizam a força da magia das velas – que, na realidade, despertam as forças interiores de cada um – com propósitos maléficos, não são consideradas magos, mas feiticeiros .ou bruxos.

Infeliz daquele que, na ânsia de destruir seus inimigos, acendem velas com formatos de sapo, de diabo, de caveira, de caixão, etc., assumindo um terrível compromisso cármico com os senhores do destino. Todos os nossos pensamentos, palavras e atos estão sendo gravados na memória do infinito, ninguém fica impune junto à justiça divina.

Voltaremos ao planeta Terra, quantas encarnações forem necessárias para expiar nossas dívidas com o passado. Por outro lado, feliz daquele que lembra de acender uma vela com o coração cheio de amor para o anjo-da-guarda de seu inimigo, perdoando-o por sua insensatez, pois irá criar, ao seu redor, um campo vibratório de harmonia cósmica, elevando suas vibrações superiores.
  
Ao acender velas para as almas, para o anjo-da-guarda, para os pretos-velhos, caboclos, para a firmeza de pontos, Gongá, para um santo de sua preferência ou como oferenda aos Orixás, é importante que o umbandista saiba que a vela é muito mais para quem acende do que para quem está sendo acesa, tendo a mesma conotação do provérbio popular que diz: "A mão de quem dá uma flor, fica mais perfumada do que a de quem a recebe."

A intenção de acender uma vela gera uma energia mental no cérebro da pessoa.
Essa energia é que a entidade espiritual irá captar em seu campo vibratório.
Assim a quantidade de velas não influirá no valor do trabalho; a influência se fará diretamente na mente da pessoa que está acendendo as velas, no sentido de aumentar ou não o grau da intenção.

Desta forma, é inútil acreditar que podemos comprar favores de uma entidade negociando com um maior ou menor número de velas acesas.

Os espíritos captam em primeiro lugar as vibrações de nossos sentimentos, quer acendamos velas ou não. Daí ser melhor ouvir uma das máximas de Jesus que diz: “Antes de fazer sua oferenda, procure conciliar-se com seu irmão.”

Não é conveniente, ao encontrar uma vela acesa no portão do cemitério, nas encruzilhadas, embaixo de uma árvore, ao lado de uma oferenda, apagá-la por brincadeira ou por outra razão. Devemos respeitar a fé das pessoas. Quem assim o cometer, deve ter em mente que poderá acarretar sérios problemas, de ordem espiritual, com sua atitude.

Precisamos respeitar o sentimento de religiosidade das pessoas, principalmente quando acender uma vela faz parte desse sentimento. Se ao acender uma vela, a pessoa tiver um forte poder de magnetização, torna-se mais perigoso apagá-la. Mas, se ela não estiver magnetizada, fica a critério de cada um. 

VELAS QUEBRADAS OU USADAS
  
Nos trabalhos de Umbanda existe uma grande preocupação com o uso de velas virgens ou que não estejam quebradas. A princípio pensei tratar-se de mera superstição, mas depois compreendi que a vela virgem estava isenta da magnetização de uma vela usada anteriormente, evitando assim um choque de energias, que geralmente anula o efeito do trabalho de magia.

Somente no caso da vela quebrada encontrei um componente supersticioso: psicologicamente a pessoa acredita que um trabalho perfeito precisa de instrumentos perfeitos.

Se o trabalho obtiver sucesso, o detalhe da vela quebrada não será notado: mas, se falhar, será tido como principal fator de seu fracasso.

FÓSFORO OU ISQUEIRO
  
Em muitos Terreiros existe uma recomendação para só se acenderem velas com palitos de fósforos, evitando acendê-las com isqueiro ou em outra vela acesa.
   
Normalmente os Terreiros fazem uso de pólvora, chamada de fundanga, nos trabalhos de descarrego. O enxofre que a pólvora contém também está presente nos palitos de fósforo.

Ao entrar em combustão, a chama repentina, dentro de um ambiente místico, provoca uma reação psicológica muito eficiente, além de alterar momentaneamente a atmosfera ao seu redor, devido à sua composição química em contato com o ar.

A mente do médium capta essas vibrações que funcionam como um comando mental, autorizando-a a aumentar seu próprio campo vibratório, promovendo, desta forma, uma limpeza psíquica no ambiente.

Não é a pólvora que faz a limpeza, mas a mente do médium, se ele conseguir ativá-la para este fim.
   
VELA DE SETE DIAS
  
Na Umbanda alguns médiuns ficam em dúvida sobre se a vela de sete dias tem a mesma eficiência de sete velas normais. Sabemos, de acordo com a Psicologia, que um comportamento pode ser modificado através do reforço. No fato de se acender uma vela, isoladamente, não há nenhum tipo de reforço que se baseie na repetição. Assim, ao acender uma vela durante sete dias, as pessoas são reforçadas diariamente em sua fé, e, repetindo os pedidos, dentro desse ritual de magia, ficam realmente com maiores probabilidades de despertar a própria mente e alcançar os seus propósitos. Na prática, constatamos que dificilmente uma vela de sete dias queima durante todo esse tempo.
   
LEMBRETES:

Não recomendamos, aos Umbandistas, fazerem velas com restos de outras velas, seja qual for o motivo, pois as conseqüências são imprevisíveis. Com a magia não devemos nos arriscar; ou temos certeza, ou não a realizamos.

Os restos de velas estão impregnados das energias mentais de quem as acendeu. Aproveitar esses restos é o mesmo que querer aproveitar os restos dessas energias; como não sabemos com qual intenção as velas foram acesas, haverá fatalmente um choque entre diversas energias.

A vela acesa para o ANJO-DA-GUARDA, que seu campo vibratório representa, deverá ser acesa sempre com um copo d’água ao lado, para captar as cargas negativas que poderão prejudicá-lo nas tarefas que irá realizar.

A vela acesa para seu ANJO-DA-GUARDA deverá obedecer ao seguinte ritual: um copo com água limpa, um pedaço de papel quadrado, de cor branca, sem pautas, para vibrar na mesma freqüência da vela, com seu nome, ou o nome de quem você deseja ajudar, escrito em forma de cruz, ou seja, o nome na posição horizontal e vertical. A vela deverá ser colocada à direita do copo d’água. Os resultados são excelentes e deverá ter cuidado com o seguinte: deverá acender a vela num local seguro, para evitar incêndio, acima de sua cabeça, onde não tenha trânsito de pessoas.

CONSAGRAÇÃO DAS VELAS
   
Esta parte é fundamental, pois é a consagração que torna a vela um objeto mágico. Sem ser consagrada uma vela é apenas um cilindro de parafina com um pavio que serve para iluminar ambientes escuros, mas com a consagração ela se torna um instrumento de magia capaz de estabelecer contato direto com planos sutis e entidades. Poderíamos até dizer que a consagração é o ato de batismo da vela.
   
Esse ato de consagração, esse batismo, deve ser feito com óleo, mais preferencialmente AZEITE DE OLIVA . Essa prática é milenar e até no Êxodo, Bíblia, se encontram referências sobre óleos de consagração.

No comércio especializado você adquirir (ou fabricar você mesmo) um vidro de óleo aromático com um óleo vegetal e algumas gotas de óleo essencial de sua preferência. Particularmente eu prefiro azeite de oliva extra virgem, por ser o que era utilizado para consagração na antiguidade, mas você escolhe o que mais lhe agradar, desde que seja à base de óleo, porque há muitos tipos de essência e nem todas tem óleo, que nesse caso é essencial.

Pegue esse vidro e vá para um lugar sossegado onde não vá ser interrompido.
Sente-se. Respire fundo algumas vezes, visualizando uma luz dourada cintilante envolvendo o ambiente.

Após alguns minutos abra o vidro, ponha um pouco de óleo nas mãos, esfregue-as até aquecer, então pegue o vidro e vá passando as mãos nele e diz em voz baixa: "Em nome do Poder Maior eu te consagrado e te santifico, para que a partir dessa hora sagrada sejas o elo entre as coisas da Terra e a Divindade, que possas me ajudar em toda obra do Bem e que exerças a força que te concedo. E que tudo seja sempre feito de acordo com a vontade do Poder Maior". Isso deve ser repetido três vezes, com muita convicção, a fim de que o óleo seja impregnado.

A consagração do óleo é feita de uma vez só, pois o vidro ficará impregnado com suas vibrações por um bom tempo. Se achar necessário, pode repetir a consagração sempre que achar mais adequado.

Agora vem a consagração da vela.
Alguns místicos preferem chamar de unção, mas pessoalmente acho que consagração seja mais adequado.

Pegue a vela (sendo mais de uma, deve ser feito com uma de cada vez, para que a impregnação não seja diluída); pegue o óleo e molhe os dedos; agora pense, visualize seu desejo com tanta convicção como se ele já estivesse realizado, visualize que o ritual que irá executar atingiu o objetivo.

Se você deseja ATRAIR alguma coisa, esfregue os dedos com óleo na vela DE CIMA PARA BAIXO; se deseja AFASTAR alguma coisa, faça-o DE BAIXO PARA CIMA. Se desejar, você também pode escrever na vela o que deseja ou o nome da pessoa a quem o ritual será dedicado: para escrever na vela use sempre uma ponta de aço. Depois de escrever, passe os dedos com óleo (escrever na vela é opcional). Enquanto visualiza e passa o óleo, vá repetindo a mesma consagração do óleo.

Tenha em mente que a força do seu pensamento é que tornará a vela um objeto mágico, por isso a chave é a visualização. Agora faça uma oração de acordo com a sua crença pessoal.

Um detalhe importante: se após iniciado o ritual a vela se apagar (desde que não haja motivo, tais como correntes de ar), significa que a consagração não foi feita com êxito e por isso o ritual foi considerado ilegítimo, ou a intenção não é boa, ou ainda, as forças necessárias à execução do ritual não estão presentes. De qualquer forma, é um aviso que deve ser respeitado. Tendo verificado que a vela se apagou sem nenhuma razão aparente, suspenda o ritual naquele dia.

Quando reiniciar, faça tudo de novo, inclusive a consagração do óleo.
Jamais reaproveite a vela usada em um ritual. Terminado o seu ritual as velas são apagadas e você pode guardá-las ou mesmo jogá-las fora, mas nunca reutilize velas ritualísticas, mesmo que tenham ficado "com pouco uso". Se fizer esse reaproveitamento seu ritual será anulado, podendo até gerar efeito contrário ao que era esperado. Uma vela consagrada deve ser usada uma única vez.

E tenha em mente que a eficácia de um ritual depende muito do empenho, concentração, força de vontade e capacidade de visualização do operador. Você deve VER o resultado do seu ritual, deve ter convicção de que obterá seu objetivo.

Realizar um ritual apenas por fazer, sem nenhuma convicção, é o que pode ser definido como desperdício de tempo. Chame para si a autoridade concedida pelo Poder Maior e execute seu ritual sem pressa e sem estar sob pressão. Nenhum ritual deve ter menos que uns 45 minutos, porque se tiver menos poderá significar que o operador nem teve tempo de se envolver com ele, ou seja, a atitude física não teve tempo de estar sintonizada com a atitude mental. Todo e qualquer ritual, sendo executado corretamente, usará forças sutis que se não forem manipuladas de forma adequada poderão até se voltar contra o operador.
  

CONSELHOS ÚTEIS A RESPEITO DAS VELAS

Se precisar apagar a vela que esteja sendo usada ritualisticamente, JAMAIS o faça soprando a vela de ritual só pode ser apagada com abafador ou com os dedos, jamais sopre essas velas.
   
A vela deve ser muito bem fixada, se não tiver uma base grande. Especialmente no caso das cilíndricas, é importante fixá-las para que não caiam; assim, use a cera dela mesma para fixar, mesmo que esteja em candelabro.

Dependendo do tamanho é interessante colocá-la dentro de um copo ou de um vidro refratário, COM UM POUQUINHO D'ÁGUA NO FUNDO, para que a parafina não grude: havendo água no fundo, só um pouco, o que sobrar da parafina sai inteiro, sem grudar, mas sem água você só vai conseguir limpar o copo com água fervendo, porque gruda mesmo. No comércio existem vidros especiais para velas de sete dias e outros tipos.

Às vezes acontece, com qualquer tipo de vela, que à medida em que ela vai se consumindo, a parte já queimada do pavio vai se acumulando junto à chama, fazendo com que esta vá ficando muito forte e intensa, o que faz a vela queimar depressa demais e se esparramar, por isso é aconselhável, quando isso acontecer, cortar com uma tesoura essa parte preta do pavio já queimado.

Por precaução, especialmente nas atividades que vão requerer várias velas, simultaneamente, é recomendável que se disponha de meios para enfrentar alguma provável emergência. Assim, aconselha-se que sempre se possa dispor de água suficiente para alguma eventualidade, ou então uma maneira rápida de abafar.

Amados Irmãos de Umbanda, chegaremos em um momento na Umbanda, em que o Homem deverá estar plenamente consciente de que sua força mental é a sua grande aliada e nunca a sua inimiga. Deverá libertar-se gradativamente dos valores exteriores criados por sua mente e valorizar-se mais. Seu grande desafio é superar a si mesmo. Em vez de acender uma vela, deverá acender sua chama interior e tornar-se um iluminado, e, com o brilho dessa chama sagrada, mostrar o caminho aos seus irmãos.